Termino a minha noite com o meu trigésimo texto ainda que esteja certo que em um ou dois posts não escrevi nada, apenas coloquei algo escrito por outrém
entenda-se os vídeos de música
Em tanto tempo há muito que não me sentia tão sereno e clarividente
como se de alguma forma toda a serenidade e capacidade de ver as coisas como elas são e podem efectivamente ser me tivesse assolado por momentos não mas sim por tempo constante
ontem o acordar bem cedo
três pessoas na praia e eu uma delas
a minha sombra projectada pelo tímido Sol matinal gigante, eu gigante e a sentir-me como tal, com tanta coisa para dar de volta e dizer a toda a gente o quanto os adoro
mais sereno, sem dúvida
o caminho para casa sem abusos, sem exageros
vontade de conversar, mas hoje não deu tempo ainda que tivesse todo o tempo para fazer o que quisesse dele
ontem sem vontade de sair, recusar convites e manter conversas amenas com pessoas de quem gosto e que me fazem sentir bem comigo mesmo sem me exigirem nada que uns dedos de conversa
assim gosto, porque sou eu, verdaeira e efectivamente eu
lembrei-me de cem coisas que não digo e outras duzentas que posso partilhar
a primeira noite que passei em Faro, perfumes e seus pertencentes, noites de litronas de vodka ananás ou bacardi lemon com sumo de maçã, conversas entre amigos no meio do mato às quatro da manhã, o nascer do sol num pântano a falar de coisas tristes, noites de praia com a guitarra atrás, tardes de Verão no Ancão, na Quinta do Lago, em Vale do Lobo
beijos, abraços, mãos dadas, olhares, risos, sorrisos, gargalhadas, momentos hilariantes, vozes roucas, acordares, pequenos-almoços, banhos e duches, fazer amor
e nunca esquecer, jamais esquecer
esta serenidade que é a certeza de ter vivido tanta coisa e ter tanto prazer em estar vivo
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