Muito se escreve e se diz acerca da grande palavra que dá ritmo à existência da maioria das pessoas do Mundo.
A arte, dir-se-ia, é a expressão das emoções e nenhuma outra está tão retratada na mesma como o amor. Música, Cinema, Fotografia, Literatura, Pintura, Escultura remetem-nos para o que "n" génios - ou aspirantes a génios - retrataram da dita grande palavra, do dito maior sentimento.
Porque será que nos focamos no amor como a nossa tábua de salvação?
Como se de alguma forma dependêssemos dele como do ar que respiramos para viver?
Convenhamos que pouca gente se debruça a pensar que o Amor não é apenas lindo. Não é apenas perfeito. Passarinhos nas árvores, arco-íris no céu, levitar em plena rua e memórias doces que nos acompanham para a vida toda.
Não.
O Amor é miséria. É dôr. Depois é mais dôr ainda. É escuro, feio e brutal e por vezes - inúmeras vezes - há-de comer-nos a alma e deixar-nos num sítio horrível para termos uma lenta e dolorosa morte.
O Amor há-de remeter-nos inúmeras vezes ao silêncio, à distância, à loucura e à incapacidade de ver o que há de belo em redor. Há-de fazer com que queiramos desistir, deixar de acreditar, matar a esperança.
Amar dizem todos já ter feito, dizem todos já ter provado.
Amar não é levitar no chão. Não são os tais passarinhos.
Amar é querer alguém mais que a nós mesmo quando não mereçam. Mesmo quando estejam errados. Mesmo quando nos tenham feito passar por um inferno.
Amar é ser a luz no mais escuro dos lugares e nunca mas nunca deixar que ela se apague.
1 comentário:
Sim tens raz�o... o amor �s vezes � mesmo uma grande merda!!!
Mas... ser� poss�vel viver sem amar? N�o acredito. Est�s magoado...bem l� no fundo!Acredita que tudo na vida passa. Ok fico por aqui... n�o devo dizer mais nada!:)
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