Quantos dias da tua vida passam e que doem?
nestes que passaram quantos fizeste doer a outrém,
se outrém,
existe sempre
com o passar do tempo conseguimos destruir tudo o que erguemos,
voltando, espera-se
a erguer algo novo, diferente
no processo mudamos,
lembramo-nos do que foi e quem fomos quando tropeçamos em memórias,
coisas que guardamos numa caixa, em linhas velhas, empoeiradas
algumas que já não nos cabem na memória,
de tão efectivamente distraída com o quotidiano e com os dias vindouros
mas dias há,
noites negras da alma,
que doem
se algum dia te disseram que crescer dói esqueceram-se de acrescentar,
viver é crescer,
crescem coisas que vês e sabes, coisas que sentes, coisas que relembras e esqueces,
para quem sabe, espera-se
mais tarde voltar a recordar
por vezes vives com medo,
outras com a aventura à flor da pele,
umas vezes amas e outras foges sem olhar para trás
não existem,
digo não existem
caminhos certos,
houvera-os e estaríamos bem mais satisfeitos,
mais previsíveis e conformados, menos humanos
vezes haverá em que deverás focar-te no que foste e nos pedaços que perdeste pelo caminho,
talvez assim não te esqueças da humanidade que há em ti
das coisas que és capaz
talvez assim não deixes as noites negras da alma eclipsar o que há em ti
tenho estas saudades tuas e não to posso jamais dizer..
Aparentemente, um Mundo Só Meu à vossa disposição e à dos vossos sentidos quaisquer que sejam eles
26.1.11
25.1.11
Lá Alto
Alimentam-se,
do teu tempo e atenção,
obviamente da tua energia
como se não lhes bastasse nunca a que a vida lhes deu,
como se pudessem por momentos não ser como nós,
gente há,
tanta,
que te tentarão prender ao chão,
como se não existisse céu lá fora e não o percorresses com os dedos mesmo e até que,
em sonhos
porém não deixes,
foge por cada momento,
parte-lhes os membros e o que demais deles te tentar agarrar à terra,
não te deixes capturar,
sê sempre, sem nunca deixar de Ser
que nunca te mudem o cerne, que nunca sequer lhe descubram tal para lhe sequer tocar,
o Mundo pode por vezes ser um lugar frio e só,
mas é também ele o teu lugar,
onde habitam os teus sonhos e memórias,
o lugar onde podes construir e construíste já tudo o que és
nunca te prendas,
ao chão
do teu tempo e atenção,
obviamente da tua energia
como se não lhes bastasse nunca a que a vida lhes deu,
como se pudessem por momentos não ser como nós,
gente há,
tanta,
que te tentarão prender ao chão,
como se não existisse céu lá fora e não o percorresses com os dedos mesmo e até que,
em sonhos
porém não deixes,
foge por cada momento,
parte-lhes os membros e o que demais deles te tentar agarrar à terra,
não te deixes capturar,
sê sempre, sem nunca deixar de Ser
que nunca te mudem o cerne, que nunca sequer lhe descubram tal para lhe sequer tocar,
o Mundo pode por vezes ser um lugar frio e só,
mas é também ele o teu lugar,
onde habitam os teus sonhos e memórias,
o lugar onde podes construir e construíste já tudo o que és
nunca te prendas,
ao chão
21.1.11
Love, Actually
"Never be anyone's second choice"
O que me incomoda nos supostos relacionamentos no dia que correm?
tornaram-se comodidades,
produtos que vendemos, compramos e eventualmente nos livramos com a mesma rapidez que um qualquer bem de consumo,
não escrevo tais palavras embebido por uma qualquer frustração pessoal,
adoro tocar nas coisas quando tenho maior clarividência,
não tocado por elas
ao usarmos, abusarmos de outrém,
do seu coração, da sua alma, do seu tempo e energia esquecemo-nos muitas vezes do princípio mais importante,
ligarmo-nos a elas
à falta de um USB para tal,
aproveitamos a vantagem sexual, o partido que podemos tirar de alguém
insatisfeitos por toda essa forma quase mecânica como nos relacionamos nos dias de hoje,
vemos na pessoa seguinte algo melhor,
como se não tivéssemos todos falhas e defeitos,
como se saísse um update de software para corrigir os bugs do programa anterior
enfim tornámo-nos aquilo que sempre foi dito e escrito que nos tornaríamos,
meros fantoches robotizados,
cegos pelas ideias que nos venderam ao longo de anos, anti-natura
certos que merecemos o Mundo, o Universo, o mais além
porém tantas vezes esquecemos que tudo isso pode ser tão simples como o toque certo na hora certa pela pessoa certa,
esquecemo-nos de sentir,
afinal,
sentimentos não vêm num pequeno pacote com uma pequena maçã prateada..
O que me incomoda nos supostos relacionamentos no dia que correm?
tornaram-se comodidades,
produtos que vendemos, compramos e eventualmente nos livramos com a mesma rapidez que um qualquer bem de consumo,
não escrevo tais palavras embebido por uma qualquer frustração pessoal,
adoro tocar nas coisas quando tenho maior clarividência,
não tocado por elas
ao usarmos, abusarmos de outrém,
do seu coração, da sua alma, do seu tempo e energia esquecemo-nos muitas vezes do princípio mais importante,
ligarmo-nos a elas
à falta de um USB para tal,
aproveitamos a vantagem sexual, o partido que podemos tirar de alguém
insatisfeitos por toda essa forma quase mecânica como nos relacionamos nos dias de hoje,
vemos na pessoa seguinte algo melhor,
como se não tivéssemos todos falhas e defeitos,
como se saísse um update de software para corrigir os bugs do programa anterior
enfim tornámo-nos aquilo que sempre foi dito e escrito que nos tornaríamos,
meros fantoches robotizados,
cegos pelas ideias que nos venderam ao longo de anos, anti-natura
certos que merecemos o Mundo, o Universo, o mais além
porém tantas vezes esquecemos que tudo isso pode ser tão simples como o toque certo na hora certa pela pessoa certa,
esquecemo-nos de sentir,
afinal,
sentimentos não vêm num pequeno pacote com uma pequena maçã prateada..
19.1.11
Tenho Dito
Ainda não sei acerca do que escrever,
tenho flutuado por entre dias que se precipitam sobre dias em que pouco vos teria que dizer
dias há que de tão vazios, tão sem personalidade alheia, me entediam de tentar recordar
pelo que não recordo, foco no Presente, anseio pelo Futuro
ainda me sinto deveras distante e relativamente desapoiado,
como alguém que vive fora do seu meio, que guarda para si a esmagadora parte da inteligência, do interesse
evito por vezes algumas coisas,
não sei se por receio meu, se por falta de vontade em escavar teorias que já anteriormente dei por falhadas
Tenho saudades de tantas coisas que me é difícil enumerar,
sendo uma delas a frustrante incapacidade de voltar atrás, voltar a ser miúdo e escolher mil outros caminhos
sorte minha acreditar que a vida é isso mesmo,
a existência
não completa por eu ser o Marco e tu seres quem és,
mas por uma quase infinita panóplia de existências e seres que fomos e voltaremos a ser
deixemos a religião completamente de fora deste assunto, este que sinto e conheço não tem delimitações feitas por um qualquer interesseiro de carne e osso
todas estas coisas que somos capazes de sentir,
à medida que ia para o meu próximo vôo esta manhã interrogava-me se todos os seres que são capazes de amar anseiam efectivamente amar como forma de alcançarem um patamar elevado do seu ser
ainda não tenho resposta,
pois se há momentos em que me sinto feliz a amar coisas que faço,
noutros me dei por feliz a amar outros seres
se por momentos me dei por arrasado por não poder fazer algo que amo,
noutros dei por mim arrasado por me devastarem novamente o lado esquerdo do peito
Sei apenas que a vida não é isto,
o melhor telefone, a televisão grande, o consumir a próxima coisa seguida da coisa seguinte
a vida não é paranoicamente buscarmos a perfeição física,
tantas vezes descurando qualquer tipo de elevação espiritual, mental
não se esqueçam por favor de existir,
de sentir as coisas por sentir e as pessoas por quem são e não pelo que aparentam querer ser,
que lhes amem os sonhos e as ambições,
da mesma forma que lhes consigam gostar de todo e cada defeito que nelas encontrarem
tenho dito
tenho flutuado por entre dias que se precipitam sobre dias em que pouco vos teria que dizer
dias há que de tão vazios, tão sem personalidade alheia, me entediam de tentar recordar
pelo que não recordo, foco no Presente, anseio pelo Futuro
ainda me sinto deveras distante e relativamente desapoiado,
como alguém que vive fora do seu meio, que guarda para si a esmagadora parte da inteligência, do interesse
evito por vezes algumas coisas,
não sei se por receio meu, se por falta de vontade em escavar teorias que já anteriormente dei por falhadas
Tenho saudades de tantas coisas que me é difícil enumerar,
sendo uma delas a frustrante incapacidade de voltar atrás, voltar a ser miúdo e escolher mil outros caminhos
sorte minha acreditar que a vida é isso mesmo,
a existência
não completa por eu ser o Marco e tu seres quem és,
mas por uma quase infinita panóplia de existências e seres que fomos e voltaremos a ser
deixemos a religião completamente de fora deste assunto, este que sinto e conheço não tem delimitações feitas por um qualquer interesseiro de carne e osso
todas estas coisas que somos capazes de sentir,
à medida que ia para o meu próximo vôo esta manhã interrogava-me se todos os seres que são capazes de amar anseiam efectivamente amar como forma de alcançarem um patamar elevado do seu ser
ainda não tenho resposta,
pois se há momentos em que me sinto feliz a amar coisas que faço,
noutros me dei por feliz a amar outros seres
se por momentos me dei por arrasado por não poder fazer algo que amo,
noutros dei por mim arrasado por me devastarem novamente o lado esquerdo do peito
Sei apenas que a vida não é isto,
o melhor telefone, a televisão grande, o consumir a próxima coisa seguida da coisa seguinte
a vida não é paranoicamente buscarmos a perfeição física,
tantas vezes descurando qualquer tipo de elevação espiritual, mental
não se esqueçam por favor de existir,
de sentir as coisas por sentir e as pessoas por quem são e não pelo que aparentam querer ser,
que lhes amem os sonhos e as ambições,
da mesma forma que lhes consigam gostar de todo e cada defeito que nelas encontrarem
tenho dito
14.1.11
Persona Non Grata
Na sequência da última,
em jeito de parêntisis ainda que não de forma a aligeirar,
de há algum tempo para cá tenho escolhido o meu caminho,
a única coisa que as pessoas que gostam efectivamente de nós devem fazer é sorrir e do fundo do coração desejar sorte para esse mesmo caminho,
se concordam com ele ou não é totalmente irrelevante
Não ando à procura do Amor apesar de escrever inspirado nele,
Não me mata a solidão apesar de escrever incessantemente nela,
Não me mata a frieza, apesar de poder escrever uma palestra acerca dela,
Não importa se acredito ou não em contos de fadas, em amor à primeira vista, se me vou ou não apaixonar, se amanhã vou conhecer uma Maria Cachucha e ela me vai mudar a vida, deixar de quatro, virar a minha existência e os meus Paradigmas todos do avesso
Não importa se ocasionalmente estamos juntos e nenhuma destas coisas é tema de conversa
Orgulho-me efectivamente de viver uma vida muito cheia de muita coisa, de muitas coisas e muitas faces, muitos corações fantásticos e outros abomináveis, de muitas almas luminosas e outras obscuras, de muitos lugares, muitas noites mal dormidas, muitas coisas que até há poucos anos acharia improváveis de acontecerem a alguém que nasceu, como eu, num lugar pequeno e, durante muitos anos, viveu confinado a lugares e mentalidades igualmente pequenas
Nunca me dou por satisfeito por achar que as coisas têm a medida que lhes damos
se não as confinarmos, terão a oportunidade de ter a medida do infinito
sendo que infelizmente nós mesmos somos finitos, cabe-me tentar na minha existência experienciar ao meu ritmo, ao meu julgamento, ao meu gosto e vontade os limites de todas as coisas que me aprouver
Não ando à procura de nada, mas quero encontrar tudo
em jeito de parêntisis ainda que não de forma a aligeirar,
de há algum tempo para cá tenho escolhido o meu caminho,
a única coisa que as pessoas que gostam efectivamente de nós devem fazer é sorrir e do fundo do coração desejar sorte para esse mesmo caminho,
se concordam com ele ou não é totalmente irrelevante
Não ando à procura do Amor apesar de escrever inspirado nele,
Não me mata a solidão apesar de escrever incessantemente nela,
Não me mata a frieza, apesar de poder escrever uma palestra acerca dela,
Não importa se acredito ou não em contos de fadas, em amor à primeira vista, se me vou ou não apaixonar, se amanhã vou conhecer uma Maria Cachucha e ela me vai mudar a vida, deixar de quatro, virar a minha existência e os meus Paradigmas todos do avesso
Não importa se ocasionalmente estamos juntos e nenhuma destas coisas é tema de conversa
Orgulho-me efectivamente de viver uma vida muito cheia de muita coisa, de muitas coisas e muitas faces, muitos corações fantásticos e outros abomináveis, de muitas almas luminosas e outras obscuras, de muitos lugares, muitas noites mal dormidas, muitas coisas que até há poucos anos acharia improváveis de acontecerem a alguém que nasceu, como eu, num lugar pequeno e, durante muitos anos, viveu confinado a lugares e mentalidades igualmente pequenas
Nunca me dou por satisfeito por achar que as coisas têm a medida que lhes damos
se não as confinarmos, terão a oportunidade de ter a medida do infinito
sendo que infelizmente nós mesmos somos finitos, cabe-me tentar na minha existência experienciar ao meu ritmo, ao meu julgamento, ao meu gosto e vontade os limites de todas as coisas que me aprouver
Não ando à procura de nada, mas quero encontrar tudo
Defeitos? Feitios!
Ao tempo que não vou ao cinema,
eu,
ávido cinéfilo
certa vez a triste ideia de na mesma sessão ser depreciativamente comparado com o protagonista da última porcaria que fui ver,
momentos após ter igualmente sido comparado com uma qualquer personalidade
qualquer coisa acerca de um abdominal,
que fazia o toque de mensagem num telefone
coisa deplorável em programas a dois, anotem
um telemóvel no meio é uma saída a três ou mais, consoante
como homem simpático que me conhecem, nunca me apanharão em comparações directas ou indirectas, não me conhecerão as anteriores nem as melhores, não me ouvirão falar em estilos, capacidades, o que foi feito ou deixado por fazer. Nunca vos será dito que a curta distância existe uma mais magra, mais bonita, mais vistosa e com menos manias, que se veste melhor e se comporta melhor. Que é melhor companhia. Nunca vos será dito que saímos novamente porque não temos nada melhor para fazer nesse dia.
Convenhamos e converjamos no mesmo parâmetro,
não tenho quaisquer ambições no cinema Internacional da mesma forma que na minha lista de prioridades,
o estado do meu abdominal só me suscita ligeira,
volto a escrever, ligeira
preocupação lá para meados de, este ano digamos,
Fevereiro
vá para a semana, se calhar
como tal partilho convosco novamente, se não o fiz já, este estudo científico na área da geografia do cérebro
todas essas pessoas que dizem
digo sempre o que me passa pela cabeça sem pensar, gostem ou não gostem
não o é reflexo da sua honestidade e frontalidade,
é antes um estrangulamento no córtex frontal do cérebro,
uma deficiência
da mesma forma que um paciente de tourettes grita obscenidades
Da mesma forma que eu,
mau feitio assumido por natureza e não por defeito*
assumo que não devo dar satisfações a quem por insegurança e incapacidade
julga que pode dizer e fazer o que entende sem que isso tenha consequências,
sim meninas,
as consequências existem,
como existem homens com um palmo de testa (ou mais, considerando) que não terão quaisquer problemas em vos colocar no mais que devido lugar,
se esse lugar é ao lado do próximo jogador da bola,
deseja-se com sinceridade uma boa tentativa à felicidade,
sendo que as pessoas nas quais tropeço divertem-me por dias a fio,
tais as histórias surreais que me ficam para contar
e mais uma tipologia da qual fugir,
das próximas vezes
*defeito (Imperfeição física ou moral. Deformidade. Mau funcionamento de (um mecanismo), falha.)
eu,
ávido cinéfilo
certa vez a triste ideia de na mesma sessão ser depreciativamente comparado com o protagonista da última porcaria que fui ver,
momentos após ter igualmente sido comparado com uma qualquer personalidade
qualquer coisa acerca de um abdominal,
que fazia o toque de mensagem num telefone
coisa deplorável em programas a dois, anotem
um telemóvel no meio é uma saída a três ou mais, consoante
como homem simpático que me conhecem, nunca me apanharão em comparações directas ou indirectas, não me conhecerão as anteriores nem as melhores, não me ouvirão falar em estilos, capacidades, o que foi feito ou deixado por fazer. Nunca vos será dito que a curta distância existe uma mais magra, mais bonita, mais vistosa e com menos manias, que se veste melhor e se comporta melhor. Que é melhor companhia. Nunca vos será dito que saímos novamente porque não temos nada melhor para fazer nesse dia.
Convenhamos e converjamos no mesmo parâmetro,
não tenho quaisquer ambições no cinema Internacional da mesma forma que na minha lista de prioridades,
o estado do meu abdominal só me suscita ligeira,
volto a escrever, ligeira
preocupação lá para meados de, este ano digamos,
Fevereiro
vá para a semana, se calhar
como tal partilho convosco novamente, se não o fiz já, este estudo científico na área da geografia do cérebro
todas essas pessoas que dizem
digo sempre o que me passa pela cabeça sem pensar, gostem ou não gostem
não o é reflexo da sua honestidade e frontalidade,
é antes um estrangulamento no córtex frontal do cérebro,
uma deficiência
da mesma forma que um paciente de tourettes grita obscenidades
Da mesma forma que eu,
mau feitio assumido por natureza e não por defeito*
assumo que não devo dar satisfações a quem por insegurança e incapacidade
julga que pode dizer e fazer o que entende sem que isso tenha consequências,
sim meninas,
as consequências existem,
como existem homens com um palmo de testa (ou mais, considerando) que não terão quaisquer problemas em vos colocar no mais que devido lugar,
se esse lugar é ao lado do próximo jogador da bola,
deseja-se com sinceridade uma boa tentativa à felicidade,
sendo que as pessoas nas quais tropeço divertem-me por dias a fio,
tais as histórias surreais que me ficam para contar
e mais uma tipologia da qual fugir,
das próximas vezes
*defeito (Imperfeição física ou moral. Deformidade. Mau funcionamento de (um mecanismo), falha.)
11.1.11
Pressa? De quê?
As pessoas adoráveis,
essas devo admitir
têm o poder de construir um Mundo novo só para nós,
na mesma instância que o podem com um sopro destruir
as pessoas adoráveis,
aprendi eu quando ainda andava na escola,
têm defeitos como as outras, maldade como as outras,
são feitas de lugares escuros também,
onde nem sempre a luz do que é bom nosso pode iluminar
porém são adoráveis,
na sua essência e modo de estar
como se o Mundo assim as obrigasse a representar,
um papel que só seu, tão bem
assente ao detalhe, como aqueles lenços de fino detalhe e leveza que vemos
por vezes passam por mim esses fantasmas,
que tão rapidamente esbofeteio para longe de mim, de quem sou
não deixei com os anos de gostar dessas pessoas,
admiro-as apenas com a distância de quem prefere ver a tocar,
deambular em vez de sentir,
talvez assim não tenha mais o prazer de ver preenchida uma parte,
tenho antes outra
por muito que me questione se é esse o caminho,
estou convicto que respostas dessas não se dão
o caminho nunca é certo, é apenas ou deve ser aquele que escolhemos para nós
muda de caminho quando por delonga te sentires dormente,
quando não te sentires efectivamente vivo,
aparte isso olha nos olhos todas as pessoas adoráveis do Mundo
quem sabe um dia não a voltas a encontrar..
Não com isto dirigido a ninguém, antes a um amontoar de memórias de faces e facetas diferentes. Um conceito que designo quase diariamente nas paredes antes de sair à rua, que não me persegue mas me acompanha, não me deixando esquecer o que importa. Com isto o tempo passa, envelhecemos e mudamos nos pormenores, talvez deixando morrer quiçá para sempre uma certa inocência que existe no acto humano de se apaixonar por outro ser humano. Os dias passam, as horas contam. Sem pressa.
Não estou dormente...
essas devo admitir
têm o poder de construir um Mundo novo só para nós,
na mesma instância que o podem com um sopro destruir
as pessoas adoráveis,
aprendi eu quando ainda andava na escola,
têm defeitos como as outras, maldade como as outras,
são feitas de lugares escuros também,
onde nem sempre a luz do que é bom nosso pode iluminar
porém são adoráveis,
na sua essência e modo de estar
como se o Mundo assim as obrigasse a representar,
um papel que só seu, tão bem
assente ao detalhe, como aqueles lenços de fino detalhe e leveza que vemos
por vezes passam por mim esses fantasmas,
que tão rapidamente esbofeteio para longe de mim, de quem sou
não deixei com os anos de gostar dessas pessoas,
admiro-as apenas com a distância de quem prefere ver a tocar,
deambular em vez de sentir,
talvez assim não tenha mais o prazer de ver preenchida uma parte,
tenho antes outra
por muito que me questione se é esse o caminho,
estou convicto que respostas dessas não se dão
o caminho nunca é certo, é apenas ou deve ser aquele que escolhemos para nós
muda de caminho quando por delonga te sentires dormente,
quando não te sentires efectivamente vivo,
aparte isso olha nos olhos todas as pessoas adoráveis do Mundo
quem sabe um dia não a voltas a encontrar..
Não com isto dirigido a ninguém, antes a um amontoar de memórias de faces e facetas diferentes. Um conceito que designo quase diariamente nas paredes antes de sair à rua, que não me persegue mas me acompanha, não me deixando esquecer o que importa. Com isto o tempo passa, envelhecemos e mudamos nos pormenores, talvez deixando morrer quiçá para sempre uma certa inocência que existe no acto humano de se apaixonar por outro ser humano. Os dias passam, as horas contam. Sem pressa.
Não estou dormente...
8.1.11
Com a Verdade.. Me Enganas!
Ainda não sei do que fogem as pessoas,
neste esforço constante que não faço por entender,
ultimamente sonhado muito com céu azul,
casa, pessoas de quem sinto alguma falta,
sensações que pertencem à minha alma e às quais tenho falhado,
é óbvio que não tardarão,
assim espero
mas dadas duas semanas de me sentir doente,
a força anímica para rumar a outro País para ver uma praia e me meter dentro de água escasseia
que não num Mundo onde apenas a beleza literária e imaginária desse feito
contrasta tão evidentemente com a dureza da realidade do mesmo,
em palavras curtas
o meu corpo está quebrado, a minha alma um bocadinho com ele
pelo que só pode melhorar
apesar da dificuldade hoje em manter o léxico coerente, as palavras direitas
para que assim depreendam o estado em que me sinto
afinal as pessoas fogem de tudo,
do que gostam e do que não gostam,
de aventuras e desventuras,
as pessoas, essas, mentem com quantos dentes têm
e no fim de contas não as condeno, tendo em conta tantas as que conheço e à sua natureza
já cresci para lá de promessas e miragens,
para lá de lugares onde nos tentam colocar nos píncaros,
já vi e vivi coisas que não me depreendo a explicar ou debruçar sobre elas
não hoje pelo menos
Não esperes do Mundo nada mais do que aquilo que lhe dás,
daquilo que o Mundo efectivamente está sempre pronto a te dar
mais, não culpes ninguém pelas suas falhas,
foca-te nas tuas
ao resolver assim todos os dias dormir de consciência tranquila posso pensar que esta fragilidade em que me sinto é nada mais que,
como sempre
passageira
neste esforço constante que não faço por entender,
ultimamente sonhado muito com céu azul,
casa, pessoas de quem sinto alguma falta,
sensações que pertencem à minha alma e às quais tenho falhado,
é óbvio que não tardarão,
assim espero
mas dadas duas semanas de me sentir doente,
a força anímica para rumar a outro País para ver uma praia e me meter dentro de água escasseia
que não num Mundo onde apenas a beleza literária e imaginária desse feito
contrasta tão evidentemente com a dureza da realidade do mesmo,
em palavras curtas
o meu corpo está quebrado, a minha alma um bocadinho com ele
pelo que só pode melhorar
apesar da dificuldade hoje em manter o léxico coerente, as palavras direitas
para que assim depreendam o estado em que me sinto
afinal as pessoas fogem de tudo,
do que gostam e do que não gostam,
de aventuras e desventuras,
as pessoas, essas, mentem com quantos dentes têm
e no fim de contas não as condeno, tendo em conta tantas as que conheço e à sua natureza
já cresci para lá de promessas e miragens,
para lá de lugares onde nos tentam colocar nos píncaros,
já vi e vivi coisas que não me depreendo a explicar ou debruçar sobre elas
não hoje pelo menos
Não esperes do Mundo nada mais do que aquilo que lhe dás,
daquilo que o Mundo efectivamente está sempre pronto a te dar
mais, não culpes ninguém pelas suas falhas,
foca-te nas tuas
ao resolver assim todos os dias dormir de consciência tranquila posso pensar que esta fragilidade em que me sinto é nada mais que,
como sempre
passageira
6.1.11
"A Jornada"
Ontem a matutar,
num blog alheio onde a autora se descrevia
fisicamente menos apta que a e b
os comentários que saíam das amigas,
o típico veneno a que é dada a humanidade pequenina
ainda acho lamentável olhar para um calendário e ler dois mil e onze,
constatando que tão pouco mudou desde que eu era criança,
se bem que não tínhamos tanta coisa electrónica com que nos distrair,
ainda que confesso,
sempre as tive antes dos outros meninos da aldeia terem,
um computador, um dos primeiros PC's, mais que uma tv em casa ao ponto de me dizerem
ele é mentiroso senhora professora
mas não era, a dada altura tínhamos duas, três, quatro tv's em casa
força das circunstâncias, ainda que só me recorde de por muito pouco tempo
ter tido alguma vez tv no quarto
presumo que boa escolha por parte da minha mãe, sabida nestas lides da educação
creio ainda que deixar as crianças e pré-adolescentes fecharem-se num Mundo só para si
nem sempre é uma boa opção,
há que arrastá-los para o Mundo e fazê-los viver, experienciar e isso não vem sem uma dose sólida de desilusão e dôr
como esta menina que escreve
e bem
que lhe diga que listava aqui as minhas vinte maiores inseguranças,
umas mais que outras, dos dez anos aos vinte, dos vinte aos vinte e cinco, dos vinte e cinco aos quase trinta
que lhe diga ainda que não importa o que os outros, pequeninos, pensam
nas suas mentes regra geral tão básicas, tão imperceptíveis do plano maior das coisas
que a vida é feita de evoluir, como a nossa existência,
existem almas velhas e almas novas,
essas ainda com longos caminhos a percorrer,
as outras também,
que o invólucro seja sempre o motor da nossa pesquisa e dos nossos sonhos,
este em que vivemos a título de empréstimo,
que não seja o cerne da nossa existência e o condicionalismo da mesma
usa o teu corpo de todas e quaisquer formas inimagináveis, será sempre o teu melhor veículo na viagem mais alucinante que jamais farás - viver
num blog alheio onde a autora se descrevia
fisicamente menos apta que a e b
os comentários que saíam das amigas,
o típico veneno a que é dada a humanidade pequenina
ainda acho lamentável olhar para um calendário e ler dois mil e onze,
constatando que tão pouco mudou desde que eu era criança,
se bem que não tínhamos tanta coisa electrónica com que nos distrair,
ainda que confesso,
sempre as tive antes dos outros meninos da aldeia terem,
um computador, um dos primeiros PC's, mais que uma tv em casa ao ponto de me dizerem
ele é mentiroso senhora professora
mas não era, a dada altura tínhamos duas, três, quatro tv's em casa
força das circunstâncias, ainda que só me recorde de por muito pouco tempo
ter tido alguma vez tv no quarto
presumo que boa escolha por parte da minha mãe, sabida nestas lides da educação
creio ainda que deixar as crianças e pré-adolescentes fecharem-se num Mundo só para si
nem sempre é uma boa opção,
há que arrastá-los para o Mundo e fazê-los viver, experienciar e isso não vem sem uma dose sólida de desilusão e dôr
como esta menina que escreve
e bem
que lhe diga que listava aqui as minhas vinte maiores inseguranças,
umas mais que outras, dos dez anos aos vinte, dos vinte aos vinte e cinco, dos vinte e cinco aos quase trinta
que lhe diga ainda que não importa o que os outros, pequeninos, pensam
nas suas mentes regra geral tão básicas, tão imperceptíveis do plano maior das coisas
que a vida é feita de evoluir, como a nossa existência,
existem almas velhas e almas novas,
essas ainda com longos caminhos a percorrer,
as outras também,
que o invólucro seja sempre o motor da nossa pesquisa e dos nossos sonhos,
este em que vivemos a título de empréstimo,
que não seja o cerne da nossa existência e o condicionalismo da mesma
usa o teu corpo de todas e quaisquer formas inimagináveis, será sempre o teu melhor veículo na viagem mais alucinante que jamais farás - viver
5.1.11
"Semeias, Colhes"
Por vezes a priori
saber que vou perder,
ganhando enfim na razão, na visão que tenho das coisas e das pessoas
quantas vezes gostava de ser provado errado
mas não,
estes seres complexos que cremos ser,
que afirmamos tão orgulhosa e fica-pé ser,
são por vezes de tão previsivelmente falíveis que basta enfim,
tocar uma corda,
puxar uma manga,
dizer um rol de palavras simples,
para obter o efeito pretendido
admito,
por vezes é um efeito que me magoa o peito,
como quem se põe a jeito frente a uma arma prestes a disparar,
ainda que não fatal,
não no sentido lacto é verdade
existe sempre no processo uma fatalidade quase literária,
uma personagem que fica a meio do livro e não chega a ver o XVIII Capítulo
ao testares os corações alheios, lembra-te que nem todos possuem bravura,
alguns de tanta onda que lhes bateu contra o peito não se farão rogados
preferirão seguir sem ti, sem marca de ti, pensamento de ti, sem saber
de ti
novo dia virá,
nova gente e novos sorrisos,
novas promessas, novas palavras, novas sensações e coisas ditas,
irremediavelmente voltarás a puxar mangas, fios
novamente esperarás os resultados que antecipares,
ganhar não é,
se a vida é sempre, sempre a perder
mas se o tempo ajuda?
ajuda,
não resolve mas ajuda,
ao ajudar a esqueceres-te no quotidiano, a fazer sumir coisas grandes no meio de pequenas feito ilusionista
acabas enfim por perder imensas partes de ti que esperas achar,
em certos dias acreditas que nunca as voltarás a ver,
e que certas palavras nunca voltarás a dizer
mas dias há em que sim, não custa sonhar
dias há em que prefiro estar assim,
à distância mais curta,
ainda que a milhares de anos-luz de tudo
Parabéns ao amigo J
ainda que lhe duvide as visitas ao Mundo,
mas os amigos moram no peito ao lado das coisas boas e não se esquecem,
ainda que os anos passem, a verdadeira amizade é imune ao tempo
saber que vou perder,
ganhando enfim na razão, na visão que tenho das coisas e das pessoas
quantas vezes gostava de ser provado errado
mas não,
estes seres complexos que cremos ser,
que afirmamos tão orgulhosa e fica-pé ser,
são por vezes de tão previsivelmente falíveis que basta enfim,
tocar uma corda,
puxar uma manga,
dizer um rol de palavras simples,
para obter o efeito pretendido
admito,
por vezes é um efeito que me magoa o peito,
como quem se põe a jeito frente a uma arma prestes a disparar,
ainda que não fatal,
não no sentido lacto é verdade
existe sempre no processo uma fatalidade quase literária,
uma personagem que fica a meio do livro e não chega a ver o XVIII Capítulo
ao testares os corações alheios, lembra-te que nem todos possuem bravura,
alguns de tanta onda que lhes bateu contra o peito não se farão rogados
preferirão seguir sem ti, sem marca de ti, pensamento de ti, sem saber
de ti
novo dia virá,
nova gente e novos sorrisos,
novas promessas, novas palavras, novas sensações e coisas ditas,
irremediavelmente voltarás a puxar mangas, fios
novamente esperarás os resultados que antecipares,
ganhar não é,
se a vida é sempre, sempre a perder
mas se o tempo ajuda?
ajuda,
não resolve mas ajuda,
ao ajudar a esqueceres-te no quotidiano, a fazer sumir coisas grandes no meio de pequenas feito ilusionista
acabas enfim por perder imensas partes de ti que esperas achar,
em certos dias acreditas que nunca as voltarás a ver,
e que certas palavras nunca voltarás a dizer
mas dias há em que sim, não custa sonhar
dias há em que prefiro estar assim,
à distância mais curta,
ainda que a milhares de anos-luz de tudo
Parabéns ao amigo J
ainda que lhe duvide as visitas ao Mundo,
mas os amigos moram no peito ao lado das coisas boas e não se esquecem,
ainda que os anos passem, a verdadeira amizade é imune ao tempo
3.1.11
" The Devil is in the detail.. "
Dia 1 de Janeiro fui vítima,
esperava ter sido acordado pelo toque meloso às 9h30
não fui
10h26 e eu sem ideia abri os olhos e pensei para mim mesmo
não sinto ressaca para serem 9h30 da manhã
não eram
ao relógio que me dizia 10h26 levou coisa de dez segundos a interiorizar
tinha 29 minutos para fazer o check-in para o trabalho
sendo que credibilidade teria um simples
o meu iphone não despertou
e realmente agora sim,
consta que os iPhones do Mundo, esses quasi-seres, fizeram uma revolução que, infelizmente
não aparenta ser hábito do povo Português na sua eterna saga de maus governantes, maus condutores, mau ensino, pior saúde, altos impostos e nenhum retorno,
feita a brincadeira,
dissera o meu BI 1991 e não 1981 e talvez o triste pedaço de plástico e chips tivesse tido um fim mais triste,
como tal bati o recorde do Mundo,
duche, barba feita, hidratado e vestido para voar e feito o check-in em nada mais nada menos que,
da cama ao computador da sala de tripulantes
28 minutos
começou assim mais um ano,
num humoroso stress imprevisível, para uma pessoa cujas tragédias do quotidiano são tragédias algumas,
são deliciosos detalhes que nos relembram sempre
aquela vez que
feita a noite absolutamente épica,
curada a ressaca,
lá seguimos contentes direito ao Porto, ironicamente
onde as pessoas tendem a ser mais simpáticas para lá que para cá,
onde me diverte o compadrio das pessoas que se cruzam comigo sendo que somos da mesma nacionalidade,
onde por mais que diga que os detalhes me deliciam,
encontro uma amiga de curso a entrar-me avião dentro no Porto com destino a Londres
sigo agora para a cama,
lugar onde não habitam detalhes, apenas entretantos que separam o hoje de amanhã
já vamos bem dentro de 2011
o seu terceiro dia
aguardo ansiosamente os seus deliciosos detalhes...
esperava ter sido acordado pelo toque meloso às 9h30
não fui
10h26 e eu sem ideia abri os olhos e pensei para mim mesmo
não sinto ressaca para serem 9h30 da manhã
não eram
ao relógio que me dizia 10h26 levou coisa de dez segundos a interiorizar
tinha 29 minutos para fazer o check-in para o trabalho
sendo que credibilidade teria um simples
o meu iphone não despertou
e realmente agora sim,
consta que os iPhones do Mundo, esses quasi-seres, fizeram uma revolução que, infelizmente
não aparenta ser hábito do povo Português na sua eterna saga de maus governantes, maus condutores, mau ensino, pior saúde, altos impostos e nenhum retorno,
feita a brincadeira,
dissera o meu BI 1991 e não 1981 e talvez o triste pedaço de plástico e chips tivesse tido um fim mais triste,
como tal bati o recorde do Mundo,
duche, barba feita, hidratado e vestido para voar e feito o check-in em nada mais nada menos que,
da cama ao computador da sala de tripulantes
28 minutos
começou assim mais um ano,
num humoroso stress imprevisível, para uma pessoa cujas tragédias do quotidiano são tragédias algumas,
são deliciosos detalhes que nos relembram sempre
aquela vez que
feita a noite absolutamente épica,
curada a ressaca,
lá seguimos contentes direito ao Porto, ironicamente
onde as pessoas tendem a ser mais simpáticas para lá que para cá,
onde me diverte o compadrio das pessoas que se cruzam comigo sendo que somos da mesma nacionalidade,
onde por mais que diga que os detalhes me deliciam,
encontro uma amiga de curso a entrar-me avião dentro no Porto com destino a Londres
sigo agora para a cama,
lugar onde não habitam detalhes, apenas entretantos que separam o hoje de amanhã
já vamos bem dentro de 2011
o seu terceiro dia
aguardo ansiosamente os seus deliciosos detalhes...
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