tag:blogger.com,1999:blog-44023100615094159172024-03-27T18:40:38.431+00:00Um Mundo Só Meu, Um Mundo Só TeuAparentemente, um Mundo Só Meu
à vossa disposição e à dos vossos sentidos
quaisquer que sejam elesMhttp://www.blogger.com/profile/18038733607858762789noreply@blogger.comBlogger262125tag:blogger.com,1999:blog-4402310061509415917.post-64168727985852109112018-11-27T09:58:00.002+00:002018-11-27T09:58:50.243+00:00Do Alto dos 37<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiXryn-gzodzi-qPARg8hD_76BMPsNlTcgTMbiG5kp37JeyIfcc954hLWC_jXVUe1x7tNei19ode5eQgOrDq5Jappo0AuwmCBGW3y4pfaPUx6E4Y8SqnieURWL6iRUBhXg8L-dhFxBjXw/s1600/43614994_10156486078806265_6718527056625270784_o.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiXryn-gzodzi-qPARg8hD_76BMPsNlTcgTMbiG5kp37JeyIfcc954hLWC_jXVUe1x7tNei19ode5eQgOrDq5Jappo0AuwmCBGW3y4pfaPUx6E4Y8SqnieURWL6iRUBhXg8L-dhFxBjXw/s320/43614994_10156486078806265_6718527056625270784_o.jpg" width="320" /></a>Ainda me lembro por alto quando decidi começar a escrever<br />
a debitar palavras, termos, conceitos e ideias entrelaçadas<br />
umas mais turvas que outras<br />
daquilo que nos faz humanos e daquilo que, egocentricamente, ME faz humano<br />
à distância, ao alto, na fugaz porém sólida ideia que é a nossa existência sempre<br />
ou quase sempre<br />
que me debruço sobre esses conceitos e ideias que passaram, ainda que as entenda e contextualize,<br />
não revejo o homem de hoje nas palavras de ontem<br />
não querendo porém insinuar nem por momentos que as fases mais sombrias da nossa existência sejam ridicularizadas só porque, fugazmente - como a existência - estamos plenamente felizes<br />
casei-me com uma mulher de sonho,<br />
o que é com aspas pois ainda não, de facto, a propus em casamento pois gosto desta ideia romântica e infantil de namorados para sempre<br />
mas irei<br />
fui pai de um rapazinho,<br />
um Ser extraordinário e extraordinariamente teimoso, sagaz e divertido como sempre sonhei que ele seria, mas melhor<br />
um Ser que me faz esquecer os dias de quasi-exaustão e que me aperta o peito com uma fina tristeza como se de uma longa e afiada agulha se tratasse só porque nele vejo o tempo a passar à sua incessante velocidade e tenho medo<br />
medo de perder pitada<br />
por isso tento estar presente mesmo que não sempre, não constante, não obstinado a sufocar porém a observar o seu percurso como, julgo eu, todo o Pai deve fazer para que o seu filho aprenda as coisas importantes da vida<br />
carácter, honestidade, resiliência, sentido de humor<br />
sempre o sentido de humor quando tudo o resto falhar<br />
Recordo-me nestas pequenas pausas o porquê de sempre ter gostado de escrever,<br />
talvez porque nela - a escrita - consigamos efectivamente debitar alguma Humanidade que se perde no quotidiano, na tecnologia, na rede social, no whatsapp, nos votos de feliz aniversário em bytes e Felizes Natais em GIF<br />
não vou aqui e hoje,<br />
pelo menos não hoje<br />
deambular pelos caminhos que nos estão a consumir a Humanidade,<br />
isso fica para outro dia<br />
Venho somente para dar um bafo de vida e relembrar-me por escrever que ainda somos Humanos por muito que andemos desconectados<br />
do alto de 37 anos que viram um pouquinho e nunca o suficiente me revejo<br />
ainda viajo, viajo muito mas nunca o suficiente, nunca<br />
este ano vi maravilhas naturais que partilhei com o meu Pai no meu lugar favorito do Mundo,<br />
Os Açores<br />
Esqueci-me de mencionar que já sou metade Açoriano<br />
ou melhor<br />
uns bons 60% para 40% de Ribatejano, ainda que só o pensamento me torne ingrato e infantil<br />
mas despertar no Faial com vista para o Pico, ver as quedas de água nas Flores, entar no Atlântico transparente<br />
recomendo mais do que qualquer outra coisa que vos possa recomendar<br />
à excepção de sermos pais<br />
pois isso supera tudo o resto e, como tal, tenho um pequeno que exige a minha atenção enquanto termino estas palavras<br />
do alto dos 37,<br />
ainda aqui estouMhttp://www.blogger.com/profile/18038733607858762789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4402310061509415917.post-13826504731589461362016-05-13T00:35:00.001+01:002016-05-13T00:35:13.415+01:00Ainda?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsMV4hqgiNkogwP8xUIHowhOE_PYtAbBjC6LyBB3ACHROrj1WPpbVKQTVCpSYR_jLX4ecrf86M3cz8xxZzBHvKBCIRGcLYMWeJl9GIa0mKYg6xB7-whoqZ77skNnM3KVS8SJZSwzryMb4/s1600/VCE.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsMV4hqgiNkogwP8xUIHowhOE_PYtAbBjC6LyBB3ACHROrj1WPpbVKQTVCpSYR_jLX4ecrf86M3cz8xxZzBHvKBCIRGcLYMWeJl9GIa0mKYg6xB7-whoqZ77skNnM3KVS8SJZSwzryMb4/s320/VCE.jpg" width="240" /></a></div>
Sabes não é que me tenha esquecido,<br />
numa completa e tremenda oclusão daquilo que é a nossa mente,<br />
o fervilhar<br />
que habita cá dentro<br />
não é que tenha passado a gostar menos de debitar,<br />
deambular entre termos e palavras, dar corpo à energia que percorre o nosso Ser<br />
é que no decorrer dos dias, a vida acontece<br />
quantas vezes o despertar a meio da noite e elaboro um parágrafo<br />
nada mais<br />
nada que defina o momento em si que estou a viver mas outro,<br />
prosa, rima, o quer que naquele momento me assista,<br />
defina<br />
Ter estes pequenos mimos de letras feitos, um graffiti só Meu que perdura o tempo que perdurar, lido por quem, acidentalmente o ler mas certo,<br />
um testemunho aos que a mim ligados poderão, ainda que por momentos apenas<br />
vaguear pela minha mente assim, desnuda<br />
honesta<br />
<i>sempre honesta</i><br />
acredito enfim e piamente que também escrever é como uma ginástica,<br />
esta mental e sentida,<br />
quando não praticada frequentemente, enguiça<br />
prova disso todo este texto<br />
Mas se efectivamente fomos e continuamos a Ser,<br />
sem disso esquecer,<br />
então aquilo que pensamos e dizemos não têm atalhos, desvios<br />
nem poderão portanto tê-lo aquilo que sim,<br />
escrevemos<br />
<br /><i>E com isto talvez não, talvez não saiba Ainda voltar a escrever. Os regressos são sempre feitos ao ritmo daquilo que nos permitimos fazer.</i>Mhttp://www.blogger.com/profile/18038733607858762789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4402310061509415917.post-20005257303291997662015-11-06T19:46:00.002+00:002015-11-06T19:46:43.991+00:00Talvez. Seja. Tempo. (To S.)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglPpQTDIUMox7wfojhiZR5rZR27gmsblZFhhv42GNVfPG7uLNn4aE-g2Qg3hfwyZATxImOJGcG-m6VEvwDx2GlvKgaV3xNdCqXCBOOlqmbDSAcWpCpNwAL2C_djKgOjU-hH63KOxBojPA/s1600/DSC01465.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglPpQTDIUMox7wfojhiZR5rZR27gmsblZFhhv42GNVfPG7uLNn4aE-g2Qg3hfwyZATxImOJGcG-m6VEvwDx2GlvKgaV3xNdCqXCBOOlqmbDSAcWpCpNwAL2C_djKgOjU-hH63KOxBojPA/s320/DSC01465.JPG" width="320" /></a>Notaste já a intemporalidade de palavras?<br />
o vento tal incessante que sopra pelos anos não as leva, afinal<br />
e nos meus olhos, já mais serenos, contemplando<br />
os dias a que se assemelha a inércia, esta, que não me tem descrito<br />
ou escrito<br />
afinal quem escreve feliz?<br />
será a serenidade, esta que me assola, feliz,<br />
motivo?<br />
será antes impedimento criativo?<br />
nocivo<br />
algo existe nos anos que nos escuda, menos aptos a aqui partilhar<br />
a abrir, deixar entrar,<br />
um <i>je ne sais quois </i>de generalismos que vamos vivendo,<br />
entre nós, uns aos outros, Seres<br />
que nos incomodamos, molestamos, enfim, maltratamos<br />
mas resta enfim esta maior, esta grande<br />
Serenidade<br />
que advém da Conquista, Amor, Amizade, coisas grandes, maiores<br />
que se conquistam com a Tal,<br />
e a idade<br />
um sem-fim de sorrisos afim, conjunto<br />
um Mundo partilhado a fundo<br />
e enfim por isso não escrevo tanto afinal, não sou só Eu<br />
não é um Mundo que seja só Meu<br />
é o meu Mundo<br />
mas é TeuMhttp://www.blogger.com/profile/18038733607858762789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4402310061509415917.post-11414247693296603702012-10-02T00:58:00.000+01:002012-10-02T00:58:42.199+01:00Não espero ser mais que sou,<br />
da alma que sou, a génese que sou, a alegria que sou<br />
não espero rasgar mais o sorriso, perder o olhar, viver mais que aquilo que vivo agora, ansiar<br />
mas sonho<br />
sonho ser mais forte, sereno, mais fiel, menos terreno, mais aberto,<br />
menos medo<br />
tolerante, latenjante, ser mais carne<br />
menos errante<br />
cometi, como tu, erros mil, ponderei cada um,<br />
assumi<br />
nisto deitei os olhos, mil vezes dormido,<br />
aqui e ali uns sulcos, peso nos olhos<br />
brilhante e ardente, por vezes só,<br />
às vezes gente<br />
<br />
A vida deixa faróis acesos por noites a fio e às vezes espera-se gente que não aparece.<br />
Por vezes ao extinguir essa luz aparece outro ser que nos remenda, nos conserta, nos faz crer.<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwO1Ub5matHTcarcD9AxmKcW83qNoOD6K_xm4OLSqiwJGZjEMhQy-NC-xTk1MS7McMoXaJuig2L5B9zROPubiOVXU2BdQ5H4zkB4qCxB9l6NV4DSxfwEB0uMAgg6Ux0Tddr8Rca-GoLc8/s1600/A+Light+and+I.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwO1Ub5matHTcarcD9AxmKcW83qNoOD6K_xm4OLSqiwJGZjEMhQy-NC-xTk1MS7McMoXaJuig2L5B9zROPubiOVXU2BdQ5H4zkB4qCxB9l6NV4DSxfwEB0uMAgg6Ux0Tddr8Rca-GoLc8/s320/A+Light+and+I.JPG" width="320" /></a>E dessa primeira luz se esquece.<br />
E viver.<br />
Não digo que nunca, não digo para sempre,<br />
prometer é coisa de gente.<br />
Tal como ser.<br />
<br />
<i>Escrever deve ser intemporal. Tal como nós somos, ainda que com data de validade na marca física que deixamos no Mundo. Estar feliz é intemporal e, ironicamente, é uma das alegrias que mais tempo consomem na vida - e nunca com a sensação de estarmos a perder.</i><br />
<br />
<br />Mhttp://www.blogger.com/profile/18038733607858762789noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4402310061509415917.post-40862201586194388782012-05-31T01:49:00.001+01:002012-05-31T01:49:57.674+01:00Alma Mater<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKHAdSaYPP79OvQm6SwVYs5AjMewhjsrPyNTjbolVKcJ_fS66rPjDXFbufn3Kc5Swo7IODqtKabhOCbaWtnKXZllf9abJ7pO75LpFO-rpzxjyOGpxEuoZRZnCQwKfGDsjr5dlIXBMhxvw/s1600/DSC04259.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKHAdSaYPP79OvQm6SwVYs5AjMewhjsrPyNTjbolVKcJ_fS66rPjDXFbufn3Kc5Swo7IODqtKabhOCbaWtnKXZllf9abJ7pO75LpFO-rpzxjyOGpxEuoZRZnCQwKfGDsjr5dlIXBMhxvw/s320/DSC04259.JPG" width="320" /></a>Na minha mente escrevo estas coisas mil,<br />
das quais estas que efectivamente escrevo parecem sempre ficar aquém<br />
enquanto o Mundo já só se foca num qualquer estado de facebook,<br />
um whatsapp irrelevante, o próximo tweet, um irrelevante qualquer modo<br />
de exprimir<br />
persiste-se escrever,<br />
mais, é urgente escrever<br />
como se o tempo pudesse acabar a seguir, já farto de persistir na aparente eterna andança da nossa existência<br />
enquanto nos deleitamos com a infantil ideia de eternidade,<br />
esquecemos que importa mais termos um rumo, um futuro<br />
mais, deixar um futuro a quem a nós se seguir<br />
<i>imaginarás alguém ler as tuas palavras daqui a 100, 200 anos, </i><br />
<i>se gente houver</i><br />
<i>com todos os juízos que se poderão fazer, </i><br />
<i>de superioridade tecnológica, de distanciamento do nosso simples tempo</i><br />
como se nós não todos homens, de carne e osso,<br />
cada vez e apenas mais dependentes de máquinas, cada vez mais distantes uns dos outros e do Mundo que nos dá existência,<br />
cada vez mais ignorantes de pôres-do-Sol, de sentir a força das ondas a lembrar a fragilidade do nosso corpo, da adrenalina que nos corre o corpo quando nos colocamos na linha<br />
e nisto sou um quasi-saudosista,<br />
de ter existido num tempo de transição,<br />
em que a nossa dedicação à tecnologia era apenas parcial,<br />
onde namorávamos a miúda gira da escola com olhar e palavras, distantes das distâncias que agora se praticam<br />
e se tudo isto não fôr afinal viver,<br />
se nos tornámos apenas reflexos digitais daquilo que deveríamos ser ou pior, daquilo que desejaríamos ser<br />
então não creio que nos possamos já chamar humanos no sentido lato da palavra<br />
afinal metade homens, metade digital<br />
esquecemos que um dia tivemos um coração,<br />
esqueceremos que um dia ambicionámos ter alma?Mhttp://www.blogger.com/profile/18038733607858762789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4402310061509415917.post-47706452594384229552011-12-26T02:01:00.002+00:002011-12-26T02:01:26.373+00:00Natal, Parte 30<a href="http://1.bp.blogspot.com/-LD3T2-4RK-I/TvfU3u5PUxI/AAAAAAAAAm4/NnPanaIuCeU/s1600/IMG_2916.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://1.bp.blogspot.com/-LD3T2-4RK-I/TvfU3u5PUxI/AAAAAAAAAm4/NnPanaIuCeU/s320/IMG_2916.JPG" width="320" /></a>Outro Passado,<br />
uma minimização quasi-racionalizada de embrulhos, fitas<br />
operação de última hora nas luzes<br />
admito<br />
o famigerado Espírito ausente,<br />
leve, não fora ter sido trazido momentaneamente<br />
ao sair à rua umas poucas noites após anoitecer me recordei de como era<br />
quando miúdo<br />
<i>as pessoas não mudam</i><br />
mas mudam,<br />
ligeira e eficazmente, se o Mundo as faz mais duras de casca,<br />
se por grande e longa parte dos dias lhes faz esquecer de pequenos gestos,<br />
reminiscências<br />
de mão dada a ver o pôr-do-Sol, cabeça no ombro a meio de um filme, sei lá<br />
coisas simples a que sou dado e me perduram até que a mente se esgote<br />
busco estas coisas das quais acabo inevitavelmente por escapar,<br />
planeada e atempadamente,<br />
eludo as autoridades, engodo tudo e todos, a mim incluído<br />
e recluso, abstenho-me novamente de me misturar, de me colocar como digo<br />
<i>a jeito</i><br />
é bom não ter já de escrever para ninguém,<br />
sem muro de lamentações digital, sem pensar em quem pode ou poderá ler se alguém<br />
é esta sensação amena, feita dia de Outono<br />
que me embala as noites, sem que efectivamente morra de esperanças nem me mate de desgostos<br />
é Natal, foi<br />
e nisto continuo a achar que falta às pessoas muito amor, muita paz, consideração<br />
no lugar disso podemos "tagar" um pai natal do chinês digital com os nomes de todos os nossos amigos e "amigos", uma vez ao ano<br />
o Mundo digital é o estupidificar das coisas e o Sol já se pôs,<br />
continuo a buscar as minhas coisas,<br />
simples<br />
<br />
<h6 class="uiStreamMessage" data-ft="{"type":1}">
<span class="messageBody" data-ft="{"type":3}"><i>It's
not like I'm completely absent of any kind of social emotion. It's just
that most of the time - and I do mean MOST - I can't even start to be
bothered!</i><span class="fcg"></span></span></h6>Mhttp://www.blogger.com/profile/18038733607858762789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4402310061509415917.post-80700555528261453302011-11-10T00:03:00.001+00:002011-11-10T00:03:46.508+00:00Quanto, hoje?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqVd4oz3l2NMLo5BsboaXGv_ewlboCm3NfPPlOvIC17GHs-wqQXgQS13BKOLHU2OWxhyphenhyphennBed3rvh0d2r8f4InjGocH_4T-cUECj7IB4ElTg5xxsPtSAAz-SunTeQ7IKxGqvTmo-95q9ZA/s1600/M%2540London.Run.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqVd4oz3l2NMLo5BsboaXGv_ewlboCm3NfPPlOvIC17GHs-wqQXgQS13BKOLHU2OWxhyphenhyphennBed3rvh0d2r8f4InjGocH_4T-cUECj7IB4ElTg5xxsPtSAAz-SunTeQ7IKxGqvTmo-95q9ZA/s320/M%2540London.Run.JPG" width="240" /></a>Devaneios,<br />
<i>nunca serás tão bela quanto hoje</i><br />
nem tão jovem,<br />
termos indissociáveis no nosso imaginário,<br />
de seres tão fortemente atormentados ora por coisas maiores que nós,<br />
ora por miudezas<br />
tão extremos, nós<br />
nas nossas paixões, nas nossas perdas, nas nossas lutas constantes para chegar a outro lugar<br />
seremos os mesmos quando lá chegaremos,<br />
nunca iguais quando partirmos<br />
tomara ser igual,<br />
sem tomar, que minto ou melhor dizendo<br />
(omito<br />
se omitir é a mentira dos cavalheiros,<br />
excessivamente preocupados com o conforto e expectativas alheias em,<br />
digamos<br />
não as defraudar)<br />
e sim senhor,<br />
o Mundo é uma mera poeira, um grão de pó num lugar maior que a mais larga praia que conheçamos<br />
sem nunca esquecer aquele dia,<br />
junto ao mar e o meu Pai<br />
<i>há mais estrelas na galáxia que grãos de areia em todas as praias do Mundo</i><br />
e o conceito a revolver na minha mente,<br />
de tão pequenos,<br />
a revolver<br />
hoje deparei com o conceito que me dá nome,<br />
<i>loner</i><br />
como se encaixássemos todos assim, peças quadradas em espaços quadrados,<br />
<i> </i>previsíveis, delineados, torneados ao detalhe<br />
como se não passássemos tantas vezes as fronteiras do que somos e de conceitos<br />
pobre de quem<br />
(digo Quem, senhor)<br />
nunca ousou fazê-lo,<br />
pobre de<br />
(senhor)<br />
quem não o faz constantemente<br />
(ouso dizer, cavalheirescamente, excessivamente obstinado)<br />
não viverá?<br />
vive, sem que conste (ouso)<br />
a mim defraudar as expectativas alheias de cada um, senhor<br />
ou omitir,<br />
pois vive<br />
nunca serás tão bela quanto hojeMhttp://www.blogger.com/profile/18038733607858762789noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4402310061509415917.post-72649792370734148352011-11-07T00:50:00.002+00:002011-11-07T00:50:52.905+00:00This Good Forever<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnq18dhy53Y8bP76ipmqzwG57Lnhd38bskcaJDAH_04xAj0wHg6ogLr0UlKlThNK0IUygBEE3yBMQaxr36RUiFoU4YviWVSWuJJxFdL7-yYcbmCK5H5a5yV9eLRBqII4A85xjSKKVNyzQ/s1600/DSC00245.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnq18dhy53Y8bP76ipmqzwG57Lnhd38bskcaJDAH_04xAj0wHg6ogLr0UlKlThNK0IUygBEE3yBMQaxr36RUiFoU4YviWVSWuJJxFdL7-yYcbmCK5H5a5yV9eLRBqII4A85xjSKKVNyzQ/s320/DSC00245.JPG" width="320" /></a>Sobe comigo ao céu,<br />
onde vivem os sonhos, as coisas belas, as luzes,<br />
inclusive a do teu candeeiro de cómoda,<br />
que te embala as noites, o teu adormecer<br />
ao lado dele tu,<br />
o teu cheiro e o teu olhar no intemporal,<br />
a aguardar o dia que nunca chega, que nunca vem, o interminável tempo que,<br />
interminável seria,<br />
fossemos nós seres imortais<br />
ao não sermos, ao estarmos todos tão romanticamente condenados,<br />
tão sem salvação, sem esperança, sem memória que nos tome num piscar de olhos que são pares de dezenas de anos,<br />
por quem anseias portanto tu?<br />
porquê ter de assentar a nossa fugaz existência numa poeira de cimento?<br />
<i>poeira, como nós</i><br />
e assim ao teu lado, eu lá do cimo, ombro a ombro com as quase-eternas estrelas,<br />
com o quase eterno nada há,<br />
olho para ti,<br />
assim como que nunca tenhas deixado de estar,<br />
nesse teu sorriso, nesse teu cheiro, nesse teu jeito<br />
de mortal que viverá para sempre<br />
iluminada pelo teu candeeiro de cómoda,<br />
onde vive o teu cheiro<br />
em mim,<br />
para sempre!Mhttp://www.blogger.com/profile/18038733607858762789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4402310061509415917.post-11347878742984005692011-10-17T00:19:00.001+01:002011-10-17T00:19:08.851+01:00Estou, Algures<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAlXuN9gix77AQWVY585NKXpUd7tp62iHy7rfC6JTFp7W_nVEvtTe8r3G_1uHqDdAkN4HGjlpx7Mlc0oVF90Q2qPMKZlldfM5t1oHT8nTZeXz3keXS_6nN5lUpY34dmyEMtzaIo4a2D5Y/s1600/i000770_big.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAlXuN9gix77AQWVY585NKXpUd7tp62iHy7rfC6JTFp7W_nVEvtTe8r3G_1uHqDdAkN4HGjlpx7Mlc0oVF90Q2qPMKZlldfM5t1oHT8nTZeXz3keXS_6nN5lUpY34dmyEMtzaIo4a2D5Y/s320/i000770_big.jpg" width="320" /></a>Vago,<br />
não de quem vagueia, se sim por vezes<br />
acordo com palavras na boca e adormeço com elas pegadas<br />
em sentidos que me suplantam, a ti, a todos<br />
nós<br />
não prevejo mais imortalidade,<br />
ou melhor não a antevejo se estou tão no Presente<br />
no quanto passei e terá mudado em mim para estar onde estou<br />
como estou, se e quando<br />
efectivamente<br />
estou<br />
tenho dificuldade em recordar onde exactamente me soltei,<br />
onde deixei aquela última gota de humanidade,<br />
de suspiro, ofegante<br />
em que troquei o toque de outro Ser humano<br />
por um afastar de mão, de mim<br />
ainda uso o mesmo sorriso e ninguém,<br />
quase<br />
me conhece<br />
ao iludir assim meio-Mundo, a eles, humanos<br />
mantenho-me são, fiel<br />
às palavras, essas que me nascem na boca seca de manhã<br />
que morrem nela ao adormecer<br />
algures, eu sei que<br />
algures<br />
<br />Mhttp://www.blogger.com/profile/18038733607858762789noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4402310061509415917.post-64747257393275137472011-10-11T00:19:00.000+01:002011-10-11T00:19:29.719+01:00Pontes<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUBgkSV-FhIwCaSX1XQcUlITccc61cBsNCTJ_zoZz0JaGg7uQ8_RDbpBvzB98xchMY10ENLDyFbjuZZOMRDvfMmhclVsoDhw5pZor0FcJF2m7ubb0JK2HkdjbKQ4hZ2FpYln3ZdxHePc8/s1600/DSCN0058_fhdr.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUBgkSV-FhIwCaSX1XQcUlITccc61cBsNCTJ_zoZz0JaGg7uQ8_RDbpBvzB98xchMY10ENLDyFbjuZZOMRDvfMmhclVsoDhw5pZor0FcJF2m7ubb0JK2HkdjbKQ4hZ2FpYln3ZdxHePc8/s320/DSCN0058_fhdr.jpg" width="320" /></a>Tenho números no calendário,<br />
relógio<br />
aleatórias expressões de tempo, de vida, pontos que marcam entretantos,<br />
daqui até aí, dali até aqui, os caminhos que percorremos<br />
é facto que por tempos desligo mais do que seria humanamente recomendável,<br />
não que em todos esses aleatórios números me tenha esquecido de ser eu mesmo<br />
ou que a vida me tenha finalmente levado no revés daquela última onda,<br />
creio apenas que nem sempre quero partilhar,<br />
não com vós todos, cujo brilho dos olhos não reconheço em particular<br />
nem com ninguém, para esse efeito<br />
talvez possua um efeito terapêutico, espalhar a minha génese numa canvas como gotas de tinta que se deitam num puro branco<br />
mas falta-me reconhecer purezas, efectivas,<br />
o que nos leva a não querer estar tão a jeito, tão à mão quando tantas, muitas vezes, enfrentámos as maiores tempestades sem olhar para trás,<br />
sem que ao nosso lado tivéssemos quem seria de esperar ter ali<br />
tenho por vezes estes sonhos,<br />
futuros, passados e Presentes alternativos,<br />
memórias misturadas com desejos, livres de números,<br />
aleatórios<br />
resta-me esperar saber que tudo é maior que nós,<br />
que há um meio para todas as vias que são a nossa vida<br />
e o que conta não é o fim, mas a jornada<br />
<br />
<i>"..e no fundo porque somos humanos e a verdadeira humanidade tem a obrigação de nos comover em sorrisónea como me fez ao ler "Obrigada a ti menino dos olhos bonitos e do sorriso mágico"</i>Mhttp://www.blogger.com/profile/18038733607858762789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4402310061509415917.post-2174581040552865732011-09-04T02:17:00.000+01:002011-09-04T02:17:41.328+01:00Smile!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuKF0yzDfUTv9Uc_qfgxuL3pr4JC8WNVwQjADnnZNp4sICyjWySqbZ8UlwlRqdgXm4Z5H5ykIywKBg7bUk1qzNx7j46uX0XFv3BoS7uCSSRL6OJY6LUuDKP81NL4iwZkmUpVtVtNfQ5sI/s1600/DSC03452.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuKF0yzDfUTv9Uc_qfgxuL3pr4JC8WNVwQjADnnZNp4sICyjWySqbZ8UlwlRqdgXm4Z5H5ykIywKBg7bUk1qzNx7j46uX0XFv3BoS7uCSSRL6OJY6LUuDKP81NL4iwZkmUpVtVtNfQ5sI/s320/DSC03452.JPG" width="320" /></a></div>Não sei onde andas<br />
nem tão pouco que caminhos percorrem os teus pés<br />
nestas horas, nas outras<br />
por vezes rodeado de Atlântico, de sal na pele, do Sol lá no alto<br />
onde apenas me bate espuma e o ecoar dos meus pensamentos<br />
<i>só meus, só</i><br />
interrogo literalmente ao Mar em uníssono,<br />
como se dali retirasse algo que não a paz do meu espírito<br />
respostas para as dúvidas que me assolam,<br />
coisas minúsculas no panorama das reais coisas,<br />
poeiras e entretantos num sem-número de grandes questões, problemas<br />
assim se ocupam as mentes mais desocupadas,<br />
tentando encontrar respostas para coisas que foram perguntadas infinitos milhões de vezes por cada Ser que pisou esta Terra<br />
volto sempre à mesma mais leve, menos preocupado<br />
como se lavados todos os meus pecados e diluídas as minhas dúvidas<br />
assim se o Mar, esse<br />
me entendesse por momentos e me deixasse Ser como sou,<br />
como se aceitasse tudo de mim, num entendimento que estamos parcos de encontrar uns nos outros<br />
Não sei onde vou<br />
nem tu!<br />
mas se nos encontrarmos pelo caminho faz-me um favor,<br />
smile!Mhttp://www.blogger.com/profile/18038733607858762789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4402310061509415917.post-88109434655930449712011-08-19T00:02:00.000+01:002011-08-19T00:02:47.654+01:00Serenidade<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIm9-HXC58BtscMPEmSXFp4gpLyccM8YP8hFqT7xzTBnTC5cAmIlYgyVx6YIXfl0Pup1GlF-wFQCFUoaQxG9WvYEBN_YjQLTBSOA3Rgh2L4G0KGdUmjuSpJxz36pCROdX2q_TYK-_089A/s1600/IMG_2299.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIm9-HXC58BtscMPEmSXFp4gpLyccM8YP8hFqT7xzTBnTC5cAmIlYgyVx6YIXfl0Pup1GlF-wFQCFUoaQxG9WvYEBN_YjQLTBSOA3Rgh2L4G0KGdUmjuSpJxz36pCROdX2q_TYK-_089A/s320/IMG_2299.JPG" width="240" /></a>Á última semana de vintes,<br />
a humanidade, essa, comprova-se<br />
ainda imbecil, incapaz de surpreender pela positiva, um sem-jeito de exemplos que podia enunciar<br />
mas por vantagem, por tempo<br />
meu e vosso <br />
mais sereno, menos preocupado se é que de todo em impressionar alheios,<br />
em conquistar pelo excesso de positiva, como se a nossa personalidade servisse para agradar aos outros<br />
quando na verdade tem de servir para nos agradar a nós mesmos<br />
e a nós mesmos cabe a tarefa, sempre árdua, sempre titânica<br />
de a moldar às nossas paixões, ao nosso Mundo<br />
desconfiem sempre das pessoas que têm mil milhares de amigos<br />
como devem talvez desconfiar de mim,<br />
pelo sem-número de noites a que me devoto à minha própria companhia<br />
desconfiem sempre dos primeiros, pois são as pessoas mais solitárias e ansiosas de companhia do Mundo,<br />
desconfiem dos últimos, serão sempre os menos sagazes em agradar-vos ou em se precipitarem em ínfimas tentativas de vos impressionar<br />
em suma sejam serenos, na ela também titânica tarefa de ignorar tanta coisa que não faz sentido,<br />
tantos erros, tanta injustiça, tanta coisa que o Mundo vos atira para as costas<br />
carreguem portanto só o peso dos vossos sonhos e dos que vos importam<br />
tudo o resto?<br />
o resto são tretas, pá<br />
<i> </i>Mhttp://www.blogger.com/profile/18038733607858762789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4402310061509415917.post-34639693232731229552011-07-13T00:17:00.000+01:002011-07-13T00:17:02.347+01:00A Sós<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgl065_oBzWAlIGEXX8DyFW8lcvlxwhpUP1Njk2TiG9BdcGY9YGZL-cvsKJgrQ77i4iLO_eCawug14gVPX7CDBn9UqbBagzDewmZ6rn1Q6KE-fkI8_DKvxcW75uMmJYfjBN49sc9UbJLJE/s1600/surf+walkie.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgl065_oBzWAlIGEXX8DyFW8lcvlxwhpUP1Njk2TiG9BdcGY9YGZL-cvsKJgrQ77i4iLO_eCawug14gVPX7CDBn9UqbBagzDewmZ6rn1Q6KE-fkI8_DKvxcW75uMmJYfjBN49sc9UbJLJE/s320/surf+walkie.jpg" width="320" /></a>Hoje não mais é que ontem,<br />
alienado o facto de ainda estar vivo, de emotivamente me passear por este Mundo<br />
escudado a todas as coisas a que me proponho escudar<br />
hoje não mais é que outro dia,<br />
que outra oportunidade feita de irrelevâncias, de finais de noite entregue ao som dos meus passos,<br />
à luz que me bate ao de leve a mortal pele,<br />
ao eco<br />
nesses ecos a que me remeti,<br />
a que me remeteram e,<br />
remetem<br />
nesses momentos a sós e sós que não têm mais nome, mais jeito<br />
acabo enfim por pertencer, por serem meus e só eu<br />
e que em suma que deles se possa espremer aquilo que aqui se escreve,<br />
num lugar onde a etiqueta é quase sempre a mesma,<br />
senão porém igual,<br />
um misto de vários tipos de ecos,<br />
de sós e a sós<br />
não me remeto propositadamente em demasia aos mesmos,<br />
mas parece que por muito que seja eu mesmo, que muito tente<br />
não me consigo libertar deste vazio a que me remetem,<br />
a que me insistem remeter<br />
a sós,Mhttp://www.blogger.com/profile/18038733607858762789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4402310061509415917.post-22944404818353883902011-06-27T00:04:00.000+01:002011-06-27T00:04:36.185+01:00MAD days, Madrid days<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMvTEhyphenhyphenlY6-NyCXr2y7N-TCYUbcZTQO2pAqY-8YrKfE3WnivVrGI685acnvEXcreBCGcBgoNCSD03RgeZ6d2O8WDSZpEPVnQwu4SRRobWBg9Rz86eXWh_Utw0jeZnpwC-DxNvmC-OqYGA/s1600/IMG_2112.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMvTEhyphenhyphenlY6-NyCXr2y7N-TCYUbcZTQO2pAqY-8YrKfE3WnivVrGI685acnvEXcreBCGcBgoNCSD03RgeZ6d2O8WDSZpEPVnQwu4SRRobWBg9Rz86eXWh_Utw0jeZnpwC-DxNvmC-OqYGA/s320/IMG_2112.JPG" width="320" /></a></div>Fazem hoje onze,<br />
dias<br />
oficialmente a viver pela Capital Espanhola<br />
oficiosamente chamemos-lhe vinte e sete <br />
a fazer recordar que dois meses dos meus grandes,<br />
trinta<br />
números, matemáticas que articulamos para não nos sentirmos tão sem rumo<br />
como se ao darmos um nome, um número a coisas, vivências<br />
com isso as tornássemos eternas e indeléveis,<br />
ainda que tão nossas e de poucos mais sujeitos que estejam enfim,<br />
sujeitas a perecer tão penosa e irremediavelmente,<br />
esquecidas<br />
os nossos maiores dias, as nossas maiores vivências,<br />
momentos de glória e dôr,<br />
paixão, amor<br />
indeléveis somente nas nossas almas e de quem nos vivenciou,<br />
acreditemos,<br />
somente<br />
por todo o resto, todos os durante e os além, os oxalá<br />
um sem-número de sem-sentidos, de irremediáveis momentos contados, perdidos<br />
na beleza efémera que somos nós,<br />
eu, tu e vós<br />
restamo-nos não mais e somente uns aos outros,<br />
para escutar e falar e amparar,<br />
existências<br />
para que mesmo que sujeitos em uns e outros a subsistir<br />
nunca nos esquecemos que é agora, é hoje<br />
de tudo o que foi dali até aqui<br />
existir<br />
<br />
<i>..e com isto distâncias, que as há, de tudo. Não sei bem ao que escrevo ou a quem se não a mim. Não restam mais que não os livros por ler e os sítios que ir. Todos os entretantos são meramente isso. E com isso se envenenam dias que se evitam envenenar, uma Odisseia constante contra tudo o que nos tenta demover, a essas energias que saberão que receberão " tenfold " de volta e a nunca perder o fio à meada. Nunca. Se queres, faz acontecer.</i>Mhttp://www.blogger.com/profile/18038733607858762789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4402310061509415917.post-91291185699318612012011-06-22T18:10:00.002+01:002011-06-22T23:34:08.882+01:00Are U Available?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoxkacykWNcr3J0kviVyrKGmdc3wWKiMAT4OkgA1ey5IUwov3VTxwDDNFKrtF8H4SNvbB-HUmRNYaKc6s9P5luJ9clsWA_XH02UedX71i0-3ywUuqjGGbC5nk-iaJopn3WA0ZO7L1yk-o/s1600/OutsideGood.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoxkacykWNcr3J0kviVyrKGmdc3wWKiMAT4OkgA1ey5IUwov3VTxwDDNFKrtF8H4SNvbB-HUmRNYaKc6s9P5luJ9clsWA_XH02UedX71i0-3ywUuqjGGbC5nk-iaJopn3WA0ZO7L1yk-o/s320/OutsideGood.jpg" width="240" /></a></div>Fins de tarde,<br />
verdade que a brisa é mais vento que a primeira,<br />
enquanto o Sol brilha no alto destes céus portugueses e os pássaros são a minha companhia<br />
<i>ruído de fundo da tv, programas da tarde, ridículas soap operas de camadas e camadas de aproveitamento da miséria alheia,</i><br />
<i>falsos moralismos</i><br />
deleite que quase me faz adormecer ao som de poucos nadas<br />
feliz pelo <i>dolce fare niente</i><br />
enquanto em mente me ecoam palavras de gente que nada tem<br />
eu aqui, vocês aí, presume-se que em relativa fartura<br />
porém nestes mesmos fins de tarde, debaixo deste mesmo Sol português, onde pássaros nos acompanham<br />
há quem passe fome,<br />
envergonhada ou não, fome<br />
enquanto me interrogava o que haveria de fazer para dar mais nexo, mais rumo<br />
lembrei-me desta coisa estranha que tenho dentro em abundância,<br />
à qual chamam humanidade<br />
<i>compaixão</i><br />
que vida é aquela que é feita só em proveito próprio quando nada em proveito de ninguém mais<br />
<i> </i>de nada mais<br />
resolvi levantar-me da minha cama de jardim neste fim de tarde<br />
por muito pouco que seja,<br />
fazer a diferença que já não espero que façam em mim<br />
façam a vossa!Mhttp://www.blogger.com/profile/18038733607858762789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4402310061509415917.post-56582800245085666142011-06-14T10:47:00.000+01:002011-06-14T10:47:13.936+01:00Um Aparte, Liberdade<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhR6s90iW2XoUVm0aW1MaJZTl-DwlAS0ZXTBmdrnjmEfB_-8SPJ9bOhmyqxa_8ONGAaPi_VWthnQo62xZl3HfAmeFw3O34vJ8K1vHsMIFj9jlkGxdZVnFrHqnVfvoKkqdBUr_OgpA58k7g/s1600/Indignados.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhR6s90iW2XoUVm0aW1MaJZTl-DwlAS0ZXTBmdrnjmEfB_-8SPJ9bOhmyqxa_8ONGAaPi_VWthnQo62xZl3HfAmeFw3O34vJ8K1vHsMIFj9jlkGxdZVnFrHqnVfvoKkqdBUr_OgpA58k7g/s320/Indignados.jpg" width="320" /></a>Temos quem nos siga na sombra,<br />
sendo portanto um facto que escrevemos como reflexo de nós mesmos,<br />
daquelas ideias que ao acordar nos perduram na mente,<br />
da introdução à <i>mood</i> que nos vai marcar durante o dia<br />
seja ela de alegria e humor extremos ou da vontade de chorar<br />
sem explicações, motivações<br />
que não os sonhos que nos perseguiram durante a noite ou,<br />
quem sabe<br />
ser segunda-feira de manhã e termos de ir trabalhar mais dezoito dias para pagar os impostos..<br />
Considero-me relativamente assistemático,<br />
é relativamente fácil quando somos o mais independentes do sistema que podemos,<br />
ao mesmo tempo que retiramos dele todas as comodidades que nos são possíveis<br />
com isto não querendo dizer que sou menos escravo que vós,<br />
ou em igual medida, mais livre<br />
ao assistir - infelizmente não ao vivo, ainda que partilhe agora da mesma cidade - ao protesto de <i>Los Indignados de Madrid</i><br />
não posso deixar de pensar que, ao contrário do que muita gente diz<br />
estamos pacífica e silenciosamente a protestar,<br />
como temos protestado sempre até aqui pela dignidade, pela oportunidade, quiçá igualdade<br />
porque todos sabemos algures dentro de nós mas sem berrar,<br />
que nos estão a alienar a vida e os direitos, a roubar aquele bocadinho mais, a escravizar aquele bocadinho mais<br />
creio aliás que a Política devia ser a arma dos homens honestos e justos,<br />
que estes pudessem também bocadinho a bocadinho mudar o Mundo para um lugar mais equilibrado,<br />
mais livre<br />
mas infelizmente sabemos que não é por acaso que nos matamos por dá cá aquela palha,<br />
que nos arreliamos com coisas estúpidas e levamos as nossas frustrações para a estrada, para a fila do supermercado, para o trabalho<br />
que as atiramos para cima dos outros que sentem como nós<br />
não escrevo como intervencionismo Político mas humanista,<br />
porque sinto e sei que sentem,<br />
somos todos donos de almas, corações e espiritos livres<br />
cabe portanto a cada um resistir ao ímpeto de nos tornarmos animais domésticos que fazem o que esperam de nós,<br />
trabalham mais por menos sem protestar, compram mais mesmo quando o senso comum diz que não o deveriam fazer, votam no senhor da gravata seguinte, não o responsabilizam quando lhes falha as promessas, aceitam sem indignação que é certo pagar tanto por serviços básicos à sua sobrevivência e,<br />
sem mais que insistir,<br />
acreditam na sombra que um dia mudará tudo para melhor sem que efectivamente o passem a exigir<br />
as revoluções não se fazem com armas, fazem-se efectiva e principalmente no coração e mente de homens e mulheres,<br />
livresMhttp://www.blogger.com/profile/18038733607858762789noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4402310061509415917.post-66495556649963018912011-06-09T02:12:00.000+01:002011-06-09T02:12:41.036+01:00"Hmm Hmm"<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFi-0lwbqX6EY5yDE8BlBedAJnMSVxhceuvcxmM18W4iOPQ6L2MbGxzbzln1SF5mR87XTMJxpUGA5ZAvR5iemOKCS9FQAzi6yiTebGdfrhrFaiUALug7kl654W7ylWQ0HWiHzTfQCc1S0/s1600/IMG_1790.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFi-0lwbqX6EY5yDE8BlBedAJnMSVxhceuvcxmM18W4iOPQ6L2MbGxzbzln1SF5mR87XTMJxpUGA5ZAvR5iemOKCS9FQAzi6yiTebGdfrhrFaiUALug7kl654W7ylWQ0HWiHzTfQCc1S0/s320/IMG_1790.JPG" width="320" /></a>Moods,<br />
elevam-nos e arrasam-nos os dias<br />
as noites, lugares, caras e pessoas<br />
sentimentos,<br />
sensações,<br />
quero-as a todas num bolso,<br />
anotadas por ordem alfabética e ordenadas cronológicamente<br />
todas,<br />
as que vivi e vivo, as que aguardo fazer, ansiosamente<br />
de sorriso de miúdo em riste, à medida que por mim caminham<br />
a escassos centímetros sem que os meus olhos te sigam pela sala,<br />
pela rua, no teu lugar,<br />
onde quer que seja - não me importa mais<br />
sou uma muralha, o Mundo<br />
sou aquilo que um dia te contaram existir e não acreditaste,<br />
a excepção da regra, à regra<br />
o inamovível, sempre a caminho, sempre lá nunca aqui<br />
para ficar<br />
sou o que desejo e um pouco mais que não controlo,<br />
limitado pela epiderme que me serve de rosto,<br />
os olhos inchados, vermelhos, mal descansados<br />
a alma imóvel, ora plena de paz, ora de todos os excessos<br />
sou o que sempre te quis dizer e te disse,<br />
as palavras que escrevi e que nunca ouvi em feedback<br />
sou e somos,<br />
tantos muito iguais,<br />
uns poucos,<br />
tão diferentes<br />
<br />
<i>e com isto a primeira semana de Madrid. Porque posso. Porque acredito piamente que temos que de tempos a tempos quebrar o molde, fazer um novo e chamar à nossa vida um sentirmo-nos vivos. Porque há sangue quente e o meu gelou. Porque me apeteceu um dia ser impulsivo e saltar para um barco, como tinha feito outras vezes antes. Porque é verdade que a extrema esmagadora das pessoas nascem, vivem e morrem no mesmo lugar - eu não serei uma delas.</i>Mhttp://www.blogger.com/profile/18038733607858762789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4402310061509415917.post-20662551130217198872011-05-27T01:25:00.000+01:002011-05-27T01:25:08.234+01:00"Never Dream of You"<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE_fKtUw5IX_vqMEl1jCeQjgVY1-LQvsCKTib8yS623V6zf7O8Xyo6i2r5hV8QIspLjOCpwIEwRs5pGtlygnPZ4-Acy0tShvemQf5PNayfGkxuQ_ct5hXvJJB0KHa1L9veY8kB-YYLVtk/s1600/Blue+Walk.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE_fKtUw5IX_vqMEl1jCeQjgVY1-LQvsCKTib8yS623V6zf7O8Xyo6i2r5hV8QIspLjOCpwIEwRs5pGtlygnPZ4-Acy0tShvemQf5PNayfGkxuQ_ct5hXvJJB0KHa1L9veY8kB-YYLVtk/s320/Blue+Walk.JPG" width="320" /></a><i>But I'm your disappearing one </i><br />
<i>Vanish when the curtain's drawn</i><br />
<i>But I will come again, and you will let me in</i><br />
<i>And you'll see I never disappear for long</i><br />
<br />
E sigo na onda que me arrasta o corpo,<br />
de alma ensaiada, na distância que me separa ambas<br />
ao que me relembra quem efectivamente vive em mim<br />
no sangue que me corre sob a pele,<br />
ao olhar que em tudo pousa,<br />
em nada<br />
falha-me ultimamente que nome dar ao que reside<br />
debaixo de camadas de epiderme<br />
senão humanos, o quer que algum dia um alguém lhes disse<br />
palavra<br />
sem senso às coisas,<br />
parece que se passaram existências,<br />
vidas<br />
de tudo o que um dia conhecemos e dos cheiros, das presenças e do calor<br />
mas não, ao fim que não lhe reservo bem<br />
não me resta senão pensar que sim<br />
só pode<br />
que sim<br />
melhor<br />
<br />
<i>e pelo menos com isso sonho noites a fio como se nunca sem fim,</i><br />
<i>como se o entretanto fosse antes o que levo acordado</i><br />
<i> a pensar que pelo menos na noite sim</i><br />
<i>encontro-te sem querer, sem pensar</i><br />
<i>só como sentir</i>Mhttp://www.blogger.com/profile/18038733607858762789noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4402310061509415917.post-31259505611300770352011-05-22T01:10:00.000+01:002011-05-22T01:10:14.387+01:00"There's only what you do. And what you don't!"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXrLVHl2i19tabUmz3TWTu-vhsMRZXCNhHTMYrLkKh4AlM8IH0mdT6auT-Qz4Ez6xewMLPqcdcP_rjMSDrPq70eJz6lODXttcBaTIwZF2ZAxyEFQUm7VJAObCRi4cUX_h5tMoJ9lZOnK0/s1600/WhatUDoOld.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="65" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXrLVHl2i19tabUmz3TWTu-vhsMRZXCNhHTMYrLkKh4AlM8IH0mdT6auT-Qz4Ez6xewMLPqcdcP_rjMSDrPq70eJz6lODXttcBaTIwZF2ZAxyEFQUm7VJAObCRi4cUX_h5tMoJ9lZOnK0/s320/WhatUDoOld.JPG" width="320" /></a></div>Há apenas,<br />
os entretantos, o que nos liga à vida e aos lugares<br />
há apenas o que sentimos e o que nos move,<br />
o tempo que falta entre o agora e o próximo grande evento da nossa vida<br />
o que abraçamos e o que deixamos para trás<br />
existe apenas um punhado de palavras, sem clichés<br />
<i>que a tais não sou dado</i><br />
desisti de explicar até que ponto sou<br />
um <i>loner</i><br />
por todas as opções, por todos os motivos, por natureza<br />
ou talvez por vezes mil questionar a mesma natureza dos demais<br />
com mil exemplos dados para dar<br />
todos os quais porque não<br />
convenhamos,<br />
até que ponto pode ser enorme a esperança de um Ser?<br />
é a esperança do mesmo contra o Mundo,<br />
indubitavelmente intemporal,<br />
ou melhor,<br />
enquanto se dura<br />
o Mundo e a vida seremos sempre nós e uns poucos contra o resto,<br />
porque se de acordo com todos e sempre sem uns poucos,<br />
falhámos<br />
e o Mundo ganhou, moldando-nos ao que é e não ao que somos,<br />
dispensados de alma, carácter<br />
vencidos de alguma forma<br />
sem ter algo que interligue tudo isto,<br />
que somos e seremos<br />
enquanto se dura!<br />
<br />
<i>..e nisto restam-me dez dias de Reino Unido. Dez dias de três bons amigos, de comodismos e conformismos, restam-me dez dias de coisas que odeio e de outras a que me habituei. Restam-me dias cómodos e bem aproveitados. E mal. Porque os entretantos são assim, saboreados, como existe sempre ontem e como se espera existir sempre amanhã.</i>Mhttp://www.blogger.com/profile/18038733607858762789noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4402310061509415917.post-41016834084891320402011-05-15T01:14:00.000+01:002011-05-15T01:14:06.961+01:00On The Move<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNoQnMKyNz9vRpoeD93i31MLf-zbgLTeEC-t_xmfNgzVOcX1uWrLbvrgMgv4AMD0mH-WaB9u-7oIofsvJbcs0FVWzAhG_7EyA0iCuaesi7E40Uph4p_G5s0aJU0OAqL9M7aabSX6t2FHc/s1600/IMG_1855.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNoQnMKyNz9vRpoeD93i31MLf-zbgLTeEC-t_xmfNgzVOcX1uWrLbvrgMgv4AMD0mH-WaB9u-7oIofsvJbcs0FVWzAhG_7EyA0iCuaesi7E40Uph4p_G5s0aJU0OAqL9M7aabSX6t2FHc/s320/IMG_1855.JPG" width="320" /></a><i>On the move,</i><br />
Como se o corpo eternamente jovem,<br />
a acompanhar a alma que lhe dá ritmo<br />
acordado horas,<br />
vinte e três por dia,<br />
descanso minimalista,<br />
círculos em volta dos olhos e que importa,<br />
se ninguém se importa<br />
aproveitar cada instante, guardar cada momento, adiante<br />
ainda estou em crer que em todos os meus defeitos reside o maior,<br />
o de ser imensamente Humano,<br />
nesta compaixão que me assola e me alheia dos restantes,<br />
mesmo na hora mais resumida,<br />
mais louca e alcoolizada, mais acabada<br />
na réstea de résteas podemos encontrar os nossos amigos,<br />
semelhantes,<br />
estes se os houver,<br />
os que salvarão o Mundo uma pobre alma de cada vez,<br />
um olhar de cada instante, uma mão de mansinho<br />
sabendo <i>à priori</i> que não é uma luta pois fora ela tal,<br />
e perdida estaria<br />
é antes um assumir de carácter,<br />
para cego ver,<br />
entende<br />
prefiro dormir assim, estupidamente Humano<br />
do que,<br />
como tantos,<br />
Humanamente estúpidoMhttp://www.blogger.com/profile/18038733607858762789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4402310061509415917.post-63111761406723183352011-04-29T01:57:00.000+01:002011-04-29T01:57:10.185+01:0001:57 29-04-2011<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcCouf_qcYkEZ4U9CmeBSSbZiyr7H_JZp-DFPrTrzzs5LCge-YArCHUQhA23-6Z41JBX0va12wBbNqW16LoE24hvefQcFu4uW_ckO5lnVPPyQYgoq4O0mO67FZQBG-QNUV4XJ6H_aSfrw/s1600/Incomodos.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="88" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcCouf_qcYkEZ4U9CmeBSSbZiyr7H_JZp-DFPrTrzzs5LCge-YArCHUQhA23-6Z41JBX0va12wBbNqW16LoE24hvefQcFu4uW_ckO5lnVPPyQYgoq4O0mO67FZQBG-QNUV4XJ6H_aSfrw/s320/Incomodos.JPG" width="320" /></a></div>Mas acima de tudo incomoda-me às vezes,<br />
assim por assim<br />
não saber onde encontrar essa paz<br />
esse lugar só e unicamente<br />
meu<br />
esse ponto onde as coisas me incomodem menos,<br />
onde me desligue das crueldades do Mundo, dos outros<br />
paraíso se lhe quisermos chamar,<br />
a quem por vezes vê mais do que quer,<br />
sabe mais do que deseja,<br />
pensa mais do que deve,<br />
sente deveras mais do que se atreve<br />
e não que ao Mundo lhe interesse, que queira saber<br />
nem eu dos seus <i>senseless judgements</i><br />
não levamos nada mas mesmo nada desta vida,<br />
que não o percurso da mesma<br />
tenho sono mas não durmo,<br />
que outro remédio tenho,<br />
se me assim assola,<br />
escreverMhttp://www.blogger.com/profile/18038733607858762789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4402310061509415917.post-29732371748013511992011-04-16T01:09:00.000+01:002011-04-16T01:09:55.402+01:0038.000ft<!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiic100gQIJUf1tgxFuf8TWcgQTd_FctTAX1Oes2Ug2No5v3m30jUVZjdQpofaTonpKw63X6tKW2HQIgtR3MkVbz0OWIltd65XbPOINVZK5NDotIaF53Qdh6uW5VHB32CvdYmmGIdPyYmw/s1600/IMG_0509.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiic100gQIJUf1tgxFuf8TWcgQTd_FctTAX1Oes2Ug2No5v3m30jUVZjdQpofaTonpKw63X6tKW2HQIgtR3MkVbz0OWIltd65XbPOINVZK5NDotIaF53Qdh6uW5VHB32CvdYmmGIdPyYmw/s320/IMG_0509.JPG" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal">Estamos a trinta e oito mil,</div><div class="MsoNormal">pés<br />
centena e algo de estranhos, diversidade de olhos, de tons<br />
línguas, lugares, pessoas que são bocados de tudo e de onde originam<br />
entretenho-me com o tédio destas infinitas horas que levo,<br />
entre Lisboa e Londres,<br />
Londres e Lisboa<br />
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">repetir</i></div><div class="MsoNormal">estamos sempre a caminho de algum lugar,<br />
entre a suave turbulência que me embala as palavras<br />
no pouco que mudou,<br />
o lugar vazio entre mim e o estranho que ficou com a coxia<br />
janela para mim, sempre<br />
para por vezes perder o olhar nas estrelas lá fora, nas mil luzes das mil pessoas lá fora<br />
de um Mundo que está entre o adormecer<br />
e a adrenalina de mais uma sexta-feira à noite<br />
Deixem-me que vos diga,<br />
o Mundo tem tanto de excitante como de entediante,<br />
de aventuras como de previsibilidade<br />
seria de pensar que por estar mais exposto, disposto<br />
lá fora, entregue aos braços do Mundo e das suas cento e noventa e sete Nacionalidades<br />
seria tudo melhor, diferente<br />
mas não é..<br />
ao fim do dia a fronha da minha almofada é de algodão semelhante ao teu<br />
os meus pensamentos semelhantes,<br />
os desejos incessantes<br />
talvez na diferença de que não me interrogo já tanto,<br />
como quem aceita que a vida existe sempre neste limbo<br />
entre a imprevisibilidade e o tédio<br />
de mais uma sexta à noite<br />
a trinta e oito mil<br />
começa a descida...</div>Mhttp://www.blogger.com/profile/18038733607858762789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4402310061509415917.post-27726597503272783302011-04-11T00:31:00.000+01:002011-04-11T00:31:35.981+01:00F####n' Idiots<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9aOQHtrJcUA-anvg9-t3CF4EoE0oVWbmG3fRWORk2eYY0fktVglAcqd1CZiLo1j8RPMD5ofsCzxT8kzN7Ihuwrw86i5MwY-bFuaN8heGWOvly3MRxgln8Y_oJ_PA1uTo7cYlPSXTqlw4/s1600/Yourself.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9aOQHtrJcUA-anvg9-t3CF4EoE0oVWbmG3fRWORk2eYY0fktVglAcqd1CZiLo1j8RPMD5ofsCzxT8kzN7Ihuwrw86i5MwY-bFuaN8heGWOvly3MRxgln8Y_oJ_PA1uTo7cYlPSXTqlw4/s320/Yourself.jpg" width="320" /></a>O silêncio tende a dar-me associações à ignorância,<br />
desprezo gente que não tem nada a acrescentar, a dar, a oferecer à vivência<br />
creio que não é tarefa fácil para muita gente parecer inteligente todo o tempo<br />
<i>o miolo pode doer</i><br />
sem tal conteúdo,<br />
sem algo a que nos apegarmos, tende-se a assumir que a humanidade leva milhares de anos de,<br />
enfim<br />
estupidificação congénita,<br />
de dizer coisas que não sabe, não percebe, não assume<br />
maior grandeza teria quem assume a sua ignorância quanto a quase tudo,<br />
quem se deleita no meio do ignóbil e incapaz<br />
daquilo que é o medíocre, o normal,<br />
habitual<br />
o mesmo que todos os dias se mascara e se faz passar por melhor,<br />
maior, mais interessante, culto,<br />
vivido<br />
ao me dar pena como nojo,<br />
um misto de desprezo com vontade que toda essa espécie fosse esterilizada à nascença<br />
para assim poupar a humanidade de gerações vindouras de anormais,<br />
de mentirosos, incapazes e imbecis<br />
<i>you know who you are</i>Mhttp://www.blogger.com/profile/18038733607858762789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4402310061509415917.post-33696139540759179462011-04-09T03:15:00.000+01:002011-04-09T03:15:07.241+01:00Sem Sombra Para Dúvidas<i>Se tivesse uma libra por cada mentira que já ouvi por parte de uma miúda, estava rico.</i><br />
<i>Se por cada mentira dessas nelas acreditasse, seria bilionário.</i><br />
<i>Nunca digas aquilo que não queres, aquilo que não sentes.</i><br />
<i>Em suma, não tentes nunca ser quem és.</i><br />
<i>Quanto mais tentares, mais depressa descobrirão que não és sequer a sombra do que prometes e dizes ser.</i><br />
<i>Ao seres, nunca tenhas medo de nada.</i><br />
<i>Nem de sombras, nem por sombras.</i><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjREUjXGadzUzrbQ9tUsv7f8nDJKP-C1x5carew4xrJfRootP_NYKbWoCoiylh1C1h1qeMInDsZfmTxN0F8DNKxWtzh9ZHAB0-QSOL6snlNuuqq-QQ9nPo2boQVZ-JoVg82Ial2s9YOzI4/s1600/7hZfTV139656-02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjREUjXGadzUzrbQ9tUsv7f8nDJKP-C1x5carew4xrJfRootP_NYKbWoCoiylh1C1h1qeMInDsZfmTxN0F8DNKxWtzh9ZHAB0-QSOL6snlNuuqq-QQ9nPo2boQVZ-JoVg82Ial2s9YOzI4/s320/7hZfTV139656-02.jpg" width="320" /></a></div><i>E com isto insónias. 3h12 da manhã numa semana de trabalho. Falta um mês e vinte e dois dias.</i><br />
<i>M...adrid dorme, </i><br />
<i>eu não!</i>Mhttp://www.blogger.com/profile/18038733607858762789noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4402310061509415917.post-89573974667648944692011-04-05T02:54:00.000+01:002011-04-05T02:54:56.469+01:00Smile, Smile, Smile<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7bHFC0XOEMq9d0-gu69pXpzlpHUN92JRdp-JX2QhbUieAris66fedjDRxMt8aMvijKh6uhl8QHZbfwemQvkW_lzlOIf0HZaPhI6nF-66oAsTFweUkI_rh3EMyw7Z96MflGTKRwFbBU7k/s1600/Test-bw1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="176" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7bHFC0XOEMq9d0-gu69pXpzlpHUN92JRdp-JX2QhbUieAris66fedjDRxMt8aMvijKh6uhl8QHZbfwemQvkW_lzlOIf0HZaPhI6nF-66oAsTFweUkI_rh3EMyw7Z96MflGTKRwFbBU7k/s320/Test-bw1.jpg" width="320" /></a><i>oh your antecipation pulls you down</i><br />
e ecoam como em quaisquer lares deveriam frequentemente ecoar<br />
música,<br />
tocada e cantada<br />
sentida e nem sequer pensada,<br />
pura<br />
reergui em mim algo que era tão ocasional, uma quase-memória de um quotidiano distante<br />
seis cordas, as minhas mãos e os meus sonhos todos nelas,<br />
os meus desaires e a minha solidão,<br />
as minhas alegrias e prazeres,<br />
os dedos suaves ou desejosos<br />
o som que te invade o peito, o corpo sem pedir, aos jeitos a que te dás<br />
sem que interesse o que quem quer que seja pense,<br />
se bem se mal, se erroneamente<br />
a arte é o prazer de errar apaixonadamente<br />
como o é viver,<br />
<i>como deveria tantas vezes ser</i><br />
já e agora<br />
porque o estamos efectivamente <br />
e essa meus caros<br />
é das únicas certezas a que nos podemos dar ao luxo<br />
<i>let it shine</i>Mhttp://www.blogger.com/profile/18038733607858762789noreply@blogger.com0