Há quem preveja acerca da vida dos outros,
como se vidas fossem linhas, experiências iguais e vivências sequer semelhantes
há quem entenda dar morais que não tem, não pode
não a quem deu voltas ao Mundo,
que não se dá a manias, coisa tão da minha gene mas não do meu cerne
há coisas outras que não sei explicar,
que me deixam entregue ao tempo a matutar em mim,
sem que por isso me penitencie dado que sou sempre,
mas sempre,
igual a mim mesmo
Não me julguem sem me conhecerem, sem me terem novamente testado o cerne,
não presumem saber quem sou,
a forma como penso e sinto,
ajo
não assumam que três parágrafos ocasionais resumem sequer minutos da minha vida,
muito pouco daquilo que me consome é alguma vez colocado entre linhas
tal como muito mas muito daquilo que leio me falha em impressionar,
como os muitos copy paste que vejo passar
todos os dias por mim
..e com isto restam dois meses de Londres, mas o tempo que me consome é sempre outro e relativo, está sempre à espreita daquilo que vai faltando ao quotidiano. Vai sempre contando com tudo. E com nada. E vai tendo muito pouco, mesmo muito pouco a que se fazer valer.
Sem comentários:
Enviar um comentário