Entre os seres que nós,
ou como nós
tendem a pensar que as pessoas se possuem, como se possui a amizade ou o amor, adereços da vida quotidiana,
que como tudo o resto somos donos do Mundo se por vezes nem do nosso,
remete-se para a arrogância, uma que roça a má educação e prepotência quando as atitudes nos chegam ao nariz e tem que se dizer que basta
há coisa de que me orgulho
essa tal é a de ter conquistado a minha vida como só minha, dono do meu senhor nariz e pés que me levam onde quiser, com quem quiser e onde quiser,
obviamente sempre que puder
porque nem todos os seres são feitos para se rodearem de prisões dentro e fora de si,
porque genuinamente existe quem goste da liberdade,
dos espaços abertos dentro dos olhos e fora da mente, de saber quem realmente tem e quem precisa de adjectivos para sentir que nos tem,
esses sim completamente antagónicos de quem somos, do que sonhamos e desejamos para a nossa existência
é disto que falo
de sonhar uma existência e construí-la em redor disso
sem admitir que nos coloquem em causa as motivações, as opções e os caminhos que temos de percorrer para lá chegar
se apelo pela diferença, que seja respeitado por ela
pois tudo e todos têm o seu senão,
sendo o meu esta atípica existência, a dita estranha forma de viver
a vós que me sentem e entendem, o meu sorriso pertence-vos
aos que não,
devoto-vos ao lugar onde pertencem
;)
Aparentemente, um Mundo Só Meu à vossa disposição e à dos vossos sentidos quaisquer que sejam eles
24.6.09
17.6.09
The Saddest Girl to Ever Hold a Martini
Escreve-se a partir de uma qualquer ilha do Mediterrâneo,
dado o nome à "mana" mais pequena, Menorca
apelou-me algures o ano passado enquanto em plena aproximação à pista notei as falésias e villas com piscina que por tal lugar pareciam acompanhar a linha de costa
sendo pessoa dada a ideias fixas convenci-me nesse dia que colocaria a dita ilha num qualquer top imaginário a visitar "brevemente"
ora o tal do brevemente foi ontem,
a tal da ilha ainda dá pelo nome de Menorca e eu ainda dou pelo nome de M
ou algo para tal efeito
há pensamentos que nos assolam os dias, os fins de tarde e inícios de noite
os caminhos que percorremos para chegar a determinado lugar,
quem nos acompanha pelo caminho e quem fica para trás
há um sem-número de instâncias que nos levam a percorrer esse trilho ao qual chamamos umas vezes indevida,
outras bem mais que devida
vida
sendo que vida é presente em ambos os termos, estou em crer que a dualidade delas se adapta mais que bem a este discurso, até porque yours truly tem o seu quê de dualidade
é fantástico acordar no paraíso,
a água do Mar é quente e transparente, os locais são amistosos, há paz e sossego ao virar da esquina
há Sol, há pele a ganhar um tom mais escuro, existem lugares misteriosos escondidos para lá das paredes desta varanda de onde me dirijo a vocês ou, como mais vezes que costume,
a mim mesmo
entre pensamentos desviantes à minha natureza, à forma como penso e sinto, à racionalidade e afins
existem realidades alternativas que se prendem a ideias erradas do Mundo,
os ditos dourar a pílula apenas porque
como se sonhos e realidade fossem sempre ligados por um fio condutor e não fossem os primeiros um melhoramento da segunda
nesta dualidade encaixo eu,
pleno de sonhos, alguns que por vezes tendem a atormentar-me de tão boas versões que são da dita realidade mas que, ao acordar
choca de frente com a racionalidade do seu ser e com a realidade com que se depara
assim ao final da noite ergue-se o copo
este de cuba libre e apagam-se as luzes
chegou a hora de sonhar
dado o nome à "mana" mais pequena, Menorca
apelou-me algures o ano passado enquanto em plena aproximação à pista notei as falésias e villas com piscina que por tal lugar pareciam acompanhar a linha de costa
sendo pessoa dada a ideias fixas convenci-me nesse dia que colocaria a dita ilha num qualquer top imaginário a visitar "brevemente"
ora o tal do brevemente foi ontem,
a tal da ilha ainda dá pelo nome de Menorca e eu ainda dou pelo nome de M
ou algo para tal efeito
há pensamentos que nos assolam os dias, os fins de tarde e inícios de noite
os caminhos que percorremos para chegar a determinado lugar,
quem nos acompanha pelo caminho e quem fica para trás
há um sem-número de instâncias que nos levam a percorrer esse trilho ao qual chamamos umas vezes indevida,
outras bem mais que devida
vida
sendo que vida é presente em ambos os termos, estou em crer que a dualidade delas se adapta mais que bem a este discurso, até porque yours truly tem o seu quê de dualidade
é fantástico acordar no paraíso,
a água do Mar é quente e transparente, os locais são amistosos, há paz e sossego ao virar da esquina
há Sol, há pele a ganhar um tom mais escuro, existem lugares misteriosos escondidos para lá das paredes desta varanda de onde me dirijo a vocês ou, como mais vezes que costume,
a mim mesmo
entre pensamentos desviantes à minha natureza, à forma como penso e sinto, à racionalidade e afins
existem realidades alternativas que se prendem a ideias erradas do Mundo,
os ditos dourar a pílula apenas porque
como se sonhos e realidade fossem sempre ligados por um fio condutor e não fossem os primeiros um melhoramento da segunda
nesta dualidade encaixo eu,
pleno de sonhos, alguns que por vezes tendem a atormentar-me de tão boas versões que são da dita realidade mas que, ao acordar
choca de frente com a racionalidade do seu ser e com a realidade com que se depara
assim ao final da noite ergue-se o copo
este de cuba libre e apagam-se as luzes
chegou a hora de sonhar
8.6.09
4.6.09
Meu
Tens olhos verdes
e não, apenas do Sol e da forma como a íris se adapta ao excesso de exposição solar
não que algum dia tenha tido excessos,
ainda que a pele morta a provar-me o contrário e as temporárias sardas que habitam no meu nariz há dias
talvez contagiosas
a fazer pensar que vivo suspenso entre entretantos, como se a vida não fôra mais que um play>pause>play ao qual me tento adaptar e no qual vou encontrando reflexos de mim
hoje ofendido porque lamento
não sou tremendamente inseguro
que o diga quem me conhece de ginjeira e a alma ainda em horários estranhos,
de pessoa que deita às sete ou oito acorda às três quase quatro e estranhámos
eu e o senhor do táxi
afinal de contas amanhece às quatro e trinta pois
já luz viva e céu azul e juraria que sete da manhã noutro lugar qualquer,
a mensagem que não podia faltar entre a Natalie que pergunta para quem sempre
como se duas vezes sempre
eu sorridente digo que a querida gosta de acordar com as minhas palavras sussurradas ao ouvido e hoje,
hoje perdi-me por entre parêntisis e frustrações de animal enjaulado pois se há coisa que não suporto são liberdades aparentes,
glimpses de
a sonhar com não sei quem não sei onde mas sei a fazer o quê
e a outra entre pensamentos porque personifica isso e vai daí,
mais um dia entre paredes
parece que um dia vão cair, derrubadas e extremamente inconsertáveis as ditas
eu correndo louco pela rua fora direito ao pedaço de Oceano mais próximo a descalçar-me metros antes e de imediato
enterrados os pés na areia
calhaus se Brighton
talvez novamente sentir-me completo a olhar para cima apenas céu,
em volta apenas azul
em mim apenas eu e o que me preencher nessa dita altura,
meu
talvez morrendo amanhã num virar de costas ou quem sabe
viver por oitenta anos mais,
como se
e talvez apenas sustente mais este pouco de mim com as melhores memórias em imenso tempo
que apenas doze dias fizeram,
uns bem mais que outros mas praticamente todos imenso
de mim que me encontrei preenchido
nessa dita altura o que me preencheu e preenche
meu
Este post é dedicado ao Joe, à Pi, à Natália e ao Luís. Á Carolina. Á Andreia e o seu novo número religiosamente guardado. É dedicado ao bar da praia, à onda do lagido, à minha prancha, à areia do Oeste, às meninas do bar, à praia del rey, ao meu carro que fez mais de mil quilómetros em dias, aos senhores do restaurante onde fui "n" vezes, ao Simon que é nosso Comandante e me deixou sentar o cú no cockpit para o Londres-Lisboa no meu primeiro dia de férias. Aos meus Pais que são tudo, à Snow que continue a chiar por anos vindouros. Ao smokie a quem amo a sua dupla personalidade. Á periquita que tem um estranho fetiche por mim. Ao periquito que a atura. Ao nosso gato novo que é um gremlin. A vocês que têm o desplante de me ler. Gosto mais de vocês que de beber copos de água!
e não, apenas do Sol e da forma como a íris se adapta ao excesso de exposição solar
não que algum dia tenha tido excessos,
ainda que a pele morta a provar-me o contrário e as temporárias sardas que habitam no meu nariz há dias
talvez contagiosas
a fazer pensar que vivo suspenso entre entretantos, como se a vida não fôra mais que um play>pause>play ao qual me tento adaptar e no qual vou encontrando reflexos de mim
hoje ofendido porque lamento
não sou tremendamente inseguro
que o diga quem me conhece de ginjeira e a alma ainda em horários estranhos,
de pessoa que deita às sete ou oito acorda às três quase quatro e estranhámos
eu e o senhor do táxi
afinal de contas amanhece às quatro e trinta pois
já luz viva e céu azul e juraria que sete da manhã noutro lugar qualquer,
a mensagem que não podia faltar entre a Natalie que pergunta para quem sempre
como se duas vezes sempre
eu sorridente digo que a querida gosta de acordar com as minhas palavras sussurradas ao ouvido e hoje,
hoje perdi-me por entre parêntisis e frustrações de animal enjaulado pois se há coisa que não suporto são liberdades aparentes,
glimpses de
a sonhar com não sei quem não sei onde mas sei a fazer o quê
e a outra entre pensamentos porque personifica isso e vai daí,
mais um dia entre paredes
parece que um dia vão cair, derrubadas e extremamente inconsertáveis as ditas
eu correndo louco pela rua fora direito ao pedaço de Oceano mais próximo a descalçar-me metros antes e de imediato
enterrados os pés na areia
calhaus se Brighton
talvez novamente sentir-me completo a olhar para cima apenas céu,
em volta apenas azul
em mim apenas eu e o que me preencher nessa dita altura,
meu
talvez morrendo amanhã num virar de costas ou quem sabe
viver por oitenta anos mais,
como se
e talvez apenas sustente mais este pouco de mim com as melhores memórias em imenso tempo
que apenas doze dias fizeram,
uns bem mais que outros mas praticamente todos imenso
de mim que me encontrei preenchido
nessa dita altura o que me preencheu e preenche
meu
Este post é dedicado ao Joe, à Pi, à Natália e ao Luís. Á Carolina. Á Andreia e o seu novo número religiosamente guardado. É dedicado ao bar da praia, à onda do lagido, à minha prancha, à areia do Oeste, às meninas do bar, à praia del rey, ao meu carro que fez mais de mil quilómetros em dias, aos senhores do restaurante onde fui "n" vezes, ao Simon que é nosso Comandante e me deixou sentar o cú no cockpit para o Londres-Lisboa no meu primeiro dia de férias. Aos meus Pais que são tudo, à Snow que continue a chiar por anos vindouros. Ao smokie a quem amo a sua dupla personalidade. Á periquita que tem um estranho fetiche por mim. Ao periquito que a atura. Ao nosso gato novo que é um gremlin. A vocês que têm o desplante de me ler. Gosto mais de vocês que de beber copos de água!
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