Vago,
não de quem vagueia, se sim por vezes
acordo com palavras na boca e adormeço com elas pegadas
em sentidos que me suplantam, a ti, a todos
nós
não prevejo mais imortalidade,
ou melhor não a antevejo se estou tão no Presente
no quanto passei e terá mudado em mim para estar onde estou
como estou, se e quando
efectivamente
estou
tenho dificuldade em recordar onde exactamente me soltei,
onde deixei aquela última gota de humanidade,
de suspiro, ofegante
em que troquei o toque de outro Ser humano
por um afastar de mão, de mim
ainda uso o mesmo sorriso e ninguém,
quase
me conhece
ao iludir assim meio-Mundo, a eles, humanos
mantenho-me são, fiel
às palavras, essas que me nascem na boca seca de manhã
que morrem nela ao adormecer
algures, eu sei que
algures
Aparentemente, um Mundo Só Meu à vossa disposição e à dos vossos sentidos quaisquer que sejam eles
17.10.11
11.10.11
Pontes
Tenho números no calendário,
relógio
aleatórias expressões de tempo, de vida, pontos que marcam entretantos,
daqui até aí, dali até aqui, os caminhos que percorremos
é facto que por tempos desligo mais do que seria humanamente recomendável,
não que em todos esses aleatórios números me tenha esquecido de ser eu mesmo
ou que a vida me tenha finalmente levado no revés daquela última onda,
creio apenas que nem sempre quero partilhar,
não com vós todos, cujo brilho dos olhos não reconheço em particular
nem com ninguém, para esse efeito
talvez possua um efeito terapêutico, espalhar a minha génese numa canvas como gotas de tinta que se deitam num puro branco
mas falta-me reconhecer purezas, efectivas,
o que nos leva a não querer estar tão a jeito, tão à mão quando tantas, muitas vezes, enfrentámos as maiores tempestades sem olhar para trás,
sem que ao nosso lado tivéssemos quem seria de esperar ter ali
tenho por vezes estes sonhos,
futuros, passados e Presentes alternativos,
memórias misturadas com desejos, livres de números,
aleatórios
resta-me esperar saber que tudo é maior que nós,
que há um meio para todas as vias que são a nossa vida
e o que conta não é o fim, mas a jornada
"..e no fundo porque somos humanos e a verdadeira humanidade tem a obrigação de nos comover em sorrisónea como me fez ao ler "Obrigada a ti menino dos olhos bonitos e do sorriso mágico"
relógio
aleatórias expressões de tempo, de vida, pontos que marcam entretantos,
daqui até aí, dali até aqui, os caminhos que percorremos
é facto que por tempos desligo mais do que seria humanamente recomendável,
não que em todos esses aleatórios números me tenha esquecido de ser eu mesmo
ou que a vida me tenha finalmente levado no revés daquela última onda,
creio apenas que nem sempre quero partilhar,
não com vós todos, cujo brilho dos olhos não reconheço em particular
nem com ninguém, para esse efeito
talvez possua um efeito terapêutico, espalhar a minha génese numa canvas como gotas de tinta que se deitam num puro branco
mas falta-me reconhecer purezas, efectivas,
o que nos leva a não querer estar tão a jeito, tão à mão quando tantas, muitas vezes, enfrentámos as maiores tempestades sem olhar para trás,
sem que ao nosso lado tivéssemos quem seria de esperar ter ali
tenho por vezes estes sonhos,
futuros, passados e Presentes alternativos,
memórias misturadas com desejos, livres de números,
aleatórios
resta-me esperar saber que tudo é maior que nós,
que há um meio para todas as vias que são a nossa vida
e o que conta não é o fim, mas a jornada
"..e no fundo porque somos humanos e a verdadeira humanidade tem a obrigação de nos comover em sorrisónea como me fez ao ler "Obrigada a ti menino dos olhos bonitos e do sorriso mágico"
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