Hoje não mais é que ontem,
alienado o facto de ainda estar vivo, de emotivamente me passear por este Mundo
escudado a todas as coisas a que me proponho escudar
hoje não mais é que outro dia,
que outra oportunidade feita de irrelevâncias, de finais de noite entregue ao som dos meus passos,
à luz que me bate ao de leve a mortal pele,
ao eco
nesses ecos a que me remeti,
a que me remeteram e,
remetem
nesses momentos a sós e sós que não têm mais nome, mais jeito
acabo enfim por pertencer, por serem meus e só eu
e que em suma que deles se possa espremer aquilo que aqui se escreve,
num lugar onde a etiqueta é quase sempre a mesma,
senão porém igual,
um misto de vários tipos de ecos,
de sós e a sós
não me remeto propositadamente em demasia aos mesmos,
mas parece que por muito que seja eu mesmo, que muito tente
não me consigo libertar deste vazio a que me remetem,
a que me insistem remeter
a sós,
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