15.5.11

On The Move

On the move,
Como se o corpo eternamente jovem,
a acompanhar a alma que lhe dá ritmo
acordado horas,
vinte e três por dia,
descanso minimalista,
círculos em volta dos olhos e que importa,
se ninguém se importa
aproveitar cada instante, guardar cada momento, adiante
ainda estou em crer que em todos os meus defeitos reside o maior,
o de ser imensamente Humano,
nesta compaixão que me assola e me alheia dos restantes,
mesmo na hora mais resumida,
mais louca e alcoolizada, mais acabada
na réstea de résteas podemos encontrar os nossos amigos,
semelhantes,
estes se os houver,
os que salvarão o Mundo uma pobre alma de cada vez,
um olhar de cada instante, uma mão de mansinho
sabendo à priori que não é uma luta pois fora ela tal,
e perdida estaria
é antes um assumir de carácter,
para cego ver,
entende
prefiro dormir assim, estupidamente Humano
do que,
como tantos,
Humanamente estúpido

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