5.9.09

Um Mundo Só... Meu!

O que orbita afinal na nossa vida,
existência
duvidaria que as palavras, essas que se esquecem, passam de moda e lugar, de contexto
as pessoas, que envelhecem e mudam aos poucos para algo que se quer pensar,
esperar
melhor,
nem sempre
os amores que se tornam intemporais, como se sempre à flôr da pele com o pensamento apontado aos mesmos como se os olhos postos num céu estrelado
as amizades que perduram, as que se prestam ao passar das semanas,
das ausências,
de tudo isto que é viver e por vezes convenhamos sim,
cansa e é difícil e acima do mais
cansa
se por vezes parece que a humanidade nos foge por entre os dedos, como as últimas gotas de água salgada que o Sol seca da pele
só cabe a nós mesmos, comandantes de um qualquer vôo nocturno,
manter apurada a rota, qualquer que seja ela de forma a pelo menos se não nos encontramos,
e pelo meio de tudo o que se some,
jamais corrermos o risco
de nos perdermos

"E dias há em que me perco eu em ti ou no quer que seja que de ti, talvez em vós e na soma das vossas melhores partes excluída a minha pior. Se tudo feito de melhores partes apenas, a perfeição. Se excluídas as más, afinal quem seríamos nós. Não eu. Não tu."