Aparentemente, um Mundo Só Meu à vossa disposição e à dos vossos sentidos quaisquer que sejam eles
11.10.08
10.10.08
Ali
Palavras,
palavra que apenas palavras, sem actos que as acompanhem pela força que têm, que nos suplanta, que nos supera em tudo
a nós não, a vós
a mim por vezes, ao ritmo a que meço palavras que são apenas minhas de coisas que fiz, ruas que percorri e olhares que deixei suspensos no ar permanecendo à minha passagem
insignificante
coisas com que alimento a alma, saborosas melodias que me deixam sentir que estou vivo enquanto o Mundo pretende que esteja ausente,
morto
a nossa existência é feita de pessoas e lugares
as primeiras testemunham a nossa peculiar passagem, os segundos albergam-nos os pensamentos e os sonhos que num qualquer dia cinzento o vento levará
eu ao volante no final de tarde e pensar
um dia morrerei aqui,
ao passo que talvez já sumido para outras vidas, outras existências enfim,
outras histórias
a pensar nos lugares onde os pés enterraram na areia, nas conversas que a areia testemunhou e nas palavras que o vento, esse a soprar forte, levou
todos os dias se esgotam, como uma alusão à nossa vida
as mentes brilhantes e os corações cintilantes deste Planeta talvez o tenham já entendido e depreendido que não, não há tempo a perder em coisas grandes
apenas em coisas pequenas, em minimalismos existênciais, em pequenezas da alma e do sentir
só e unicamente assim poderemos alguma vez dizer que sim,
fomos felizes
palavra que apenas palavras, sem actos que as acompanhem pela força que têm, que nos suplanta, que nos supera em tudo
a nós não, a vós
a mim por vezes, ao ritmo a que meço palavras que são apenas minhas de coisas que fiz, ruas que percorri e olhares que deixei suspensos no ar permanecendo à minha passagem
insignificante
coisas com que alimento a alma, saborosas melodias que me deixam sentir que estou vivo enquanto o Mundo pretende que esteja ausente,
morto
a nossa existência é feita de pessoas e lugares
as primeiras testemunham a nossa peculiar passagem, os segundos albergam-nos os pensamentos e os sonhos que num qualquer dia cinzento o vento levará
eu ao volante no final de tarde e pensar
um dia morrerei aqui,
ao passo que talvez já sumido para outras vidas, outras existências enfim,
outras histórias
a pensar nos lugares onde os pés enterraram na areia, nas conversas que a areia testemunhou e nas palavras que o vento, esse a soprar forte, levou
todos os dias se esgotam, como uma alusão à nossa vida
as mentes brilhantes e os corações cintilantes deste Planeta talvez o tenham já entendido e depreendido que não, não há tempo a perder em coisas grandes
apenas em coisas pequenas, em minimalismos existênciais, em pequenezas da alma e do sentir
só e unicamente assim poderemos alguma vez dizer que sim,
fomos felizes
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